Foto: Luis Macedo/Divulgação
As eleições na Câmara mostraram a total falência da política de frente ampla, que apostava em se aliar com a direita para barrar o bolsonarismo. Parlamentares do DEM e de outros partidos da direita tradicional migraram em massa para a candidatura de Arthur Lira, favorito de Bolsonaro.
No entanto, não param por aí. Segundo levantamento do Estadão, os parlamentares do partido se mostram cada vez mais dispostos a apoiar as pautas reacionárias de Bolsonaro. E além disso, muitos consideram apoiá-lo em 2022. Além disso, o partido possui 2 ministros no governo, Onyx Lorenzoni na Cidadania e Tereza Cristina na Agricultura), além de um deputado na função de vice-líder do governo na Câmara (Paulo Azi, BA) e um no Congresso (Pedro Lupion, RJ).
Isso é só mais uma prova do fracasso da política de frente ampla, de apostar na direita e nas instituições para enfrentar Bolsonaro. Ao contrário disso, precisamos da mais ampla mobilização e da formação de uma frente única operária, que unifique a classe trabalhadora contra os ataques (tanto de bolsonaro quanto da direita e dos governos estaduais do PT) e contra as pautas reacionárias do governo.
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