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ADUFCG
Docentes da UFCG deliberam estado de greve
Gonzalo Adrian Rojas

A decisão em Assembleia de base da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG) foi tomada na sexta-feira, 05 de fevereiro. A categoria decidiria entrar em greve em caso que voltem as aulas presenciais.

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Imagem: ADUFCG

O primeiro ponto da pauta da Assembleia foi a atualização da análise de conjuntura, de modo que desde o Esquerda Diário destacamos o triunfo de Biden nos Estados Unidos e pontuamos algumas consequências para o Brasil no plano internacional num momento no qual o governo Bolsonaro ganha uma relativa estabilidade política depois das vitórias na escandalosa eleição na Câmara dos deputados e no Senado. Depois de abordar a geopolítica mundial da distribuição da vacina, destacamos o caso brasileiro no qual mesmo com subnotificações e logra um total de 230.034 óbitos pela covid-19 segundo os dados oficiais do Ministério da Saúde.

Da mesma forma, foram expressas críticas à política de frente ampla em que criticam Bolsonaro de forma mais ou menos consequente, mas deixam intocáveis outros pilares importantes do regime golpista, como Mourão, militares, parlamento ou o Judiciário. Diante desta política defendemos uma frente única de trabalhadores, uma unidade na luta de todos aqueles que nos opomos ao regime no seu conjunto na tradição revolucionária da III Internacional Comunista.
Do ponto de vista da solidariedade de classe a assembleia deliberou seu apoio incondicional à greve dos trabalhadores da educação do Município de Campina Grande (Paraíba), que estão lutando contra o regresso das aulas de forma presencial em plena pandemia.

A assembleia também pautou declarar a categoria em estado de greve caso ocorra o retorno às aulas presenciais, sem nenhuma condição mínima de trabalho e muito menos vacinação, já que o Brasil até o momento não conseguiu ultrapassar mais de 2% da sua população imunizada, o que deixa o país na 11ª posição do ranking mundial de imunização segundo os dados da Oxford. Além disso, a assembleia também pontuou a necessidade de melhore condições de trabalho, a posição contrária aos ataques de Bolsonaro ao funcionalismo público com a Reforma Administrativa entre outros. Tais pautas foram aprovadas por unanimidade e serão levadas à reunião do setor das instituições federais de ensino superior, ANDES-SN.

Consequentemente também se levantou a necessidade de lutar por vacinas para todos, mas para que isso não seja uma utopia frente à irracionalidade capitalista, também se aprovou a anulação das patentes e nacionalização das farmacêuticas e laboratórios. Sobre este tema recomendamos a leitura deste artigo da Fração Trotskista -Quarta Internacional da qual fazemos parte no Brasil desde o Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT)

Num contexto político reacionário ao qual o Brasil vivencia, e o ensejo pelo retorno às aulas presenciais sem nenhum tipo de proteção a vida de alunos e professores, avaliamos a necessidade de uma assembleia preparatória para as lutas que deveremos enfrentar contra os ataques de Bolsonaro-Mourão e os golpistas.

 
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