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Hospital Universitário
Paralisação de trabalhadores do hospital da USP conquista 800 doses de vacina. É preciso garantir a vacinação das terceirizadas!
Redação

A paralisação exigia doses de vacinas suficientes para vacinar os cerca de 2 mil funcionários entre efetivos, terceirizados, temporários e residentes do hospital.

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IMAGEM: SINTUSP

Nessa quarta-feira (03), a superintendência do Hospital Universitário da USP divulgou um comunicado dizendo que o hospital recebeu, pela Secretaria Municipal de Saúde, 800 doses da vacina de Oxford para vacinar os funcionários. Conforme avança a pandemia, devido a política negacionista de Bolsonaro, a situação de escassez de vacinas é recorrente em inúmeros hospitais.

Inicialmente o hospital havia recebido apenas 200 doses, o que gerou uma enorme indignação entre os trabalhadores. A movimentação dos trabalhadores diante das doses insuficientes conquistou a vinda de 500 outras doses. Ainda uma quantidade muito insuficiente para atender os cerca de 2 mil funcionários, incluindo as trabalhadoras terceirizadas da higienização, atendimento e segurança.

A partir disso, os trabalhadores decidiram paralisar suas atividades exigindo da superintendência do hospital, comandada pelo médico Paulo Ramos Margarido, que todos os trabalhadores sejam vacinados, sem nenhuma exceção. A conquista de 800 novas doses foi fruto dessa mobilização.

No entanto, o comunicado expedido por Margarido evidencia o caráter discriminatório, machista e racista dessa superintendência e da reitoria, ao excluir as centenas de trabalhadoras terceirizadas, em sua maioria negras. Essa situação expressa a demagogia do governo Doria, que se apoiou midiaticamente na vacinação de uma trabalhadora negra, mas no hospital da principal universidade estadual de São Paulo, onde as trabalhadoras terceirizadas que estão na linha de frente seguem sem serem vacinadas e sem nenhuma informação.

Mas os funcionários efetivos deram uma mostra de que somos uma só classe ao manter a exigência de que todos os trabalhadores efetivos sejam igualmente vacinados. Muitos dos funcionários efetivos que foram vacinados se mantiveram paralisados em apoio a luta de todos os trabalhadores. Uma técnica de enfermagem atestou: todo trabalhador do hospital é um trabalhador da saúde e está na linha de frente do combate!

O Sintusp, sindicato dos trabalhadores da USP, convocou para amanhã, quinta-feira dia 4/2 às 12:30 grande ato para exigir a vacinação para todos os trabalhadores terceirizados do hospital. Por isso, é fundamental que estudantes, trabalhadores e entidades se somem a esse ato em frente ao hospital universitário.

Diante do governo negacionista de Bolsonaro e da demagogia de João Doria, os trabalhadores do HU mostram que é preciso confiar na força da classe trabalhadora para garantir vacina para toda população!

 
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