Wagner, diretor do Sindipetro CE/PI foi demitido em mais um caso de escandalosa perseguição política da empresa estatal. Seu caso se soma as perseguições que ocorreram como as diversas punições na REGAP/MG e em unidades de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O que une a sanha punitiva da Petrobras é seu desejo de amedrontar os trabalhadores especialmente em locais marcadas como prioridades na privatização. Os casos são absurdos como a demissão de Wagner que aconteceu porque ele teria “atacado a imagem da empresa”. O “ataque” de Wagner foi denunciar demissões nas redes sociais.

Para a Petrobras demitir 1mil pessoas não é um problema para sua imagem, deixar milhares de pessoas sem renda no interior do país, onde ela está fechando poços para maximizar seus lucros em outros locais, não é problema, mas protestar contra isso sim.

A desculpa persecutória da empresa à mando de Guedes e Bolsonaro para enriquecer os acionistas privados e os escusos interesses privatistas é que Wagner teria divulgação de vídeos contra as demissões de 1mil trabalhadores, sobretudo terceirizados nos locais onde a empresa está mudando contratos, fechando poços. Os vídeos teriam sido divulgados na rede social Linkedin e quatro meses após a divulgação a empresa resolver tomar essa medida absurda que visa intimidar a categoria.

Mas não conseguirão, é importante cercar de solidariedade o trabalhador demitido e coordenar de norte a sul do país uma resposta unitária da categoria contra as punições e todas privatizações.

Nesta quarta-feira, às 12hs, ocorrerá ato virtual denunciando esta demissão política, para acompanhar o ato virtual acesse o seguinte link.