Foto: Marcos Oliveira/Ag. Senado
O ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), que deixou o cargo ao final de seu mandato, conseguiu eleger seu candidato ao cargo, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como sucessor após liderar as articulações e negociações de sua campanha.
Alcolumbre, entretanto, não perde toda sua influência com a saída do cargo, tendo a expectativa de que consiga assegurar a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais importantes para negociações no Senado. Apesar de ter almejado a vice-presidência, o cargo entrou nas negociações entre MDB e PSD.
Ainda existe a possibilidade de um ministério no governo de Bolsonaro, como parte do "toma lá dá cá" que asseguraram a vitória de seu candidato. Aliados de Alcolumbre afirmam que ele tem a intenção de se reeleger ao Senado daqui dois anos e planos de reorganizar seu grupo político no Amapá, com a intenção de recuperar o poder em sua base eleitoral.
Nas últimas eleições municipais, o então presidente do Senado se dedicou na tentativa de eleger o irmão e suplente, Josiel Alcolumbre (DEM), como prefeito de Macapá, sendo derrotado por seu concorrente, Dr. Furlan (Cidadania).
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