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Imparcialidade? A primeira medida tomada por Arthur Lira
Redação

A primeira medida tomada por Arthur Lira (PP), presidente da câmara, foi de anular a decisão de Rodrigo Maia (DEM) que tinha aceito o registro do bloco partidário de apoio ao então candidato Baleia Rossi (MBD), convocando nova eleição para a Mesa Diretora hoje às 16h.

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Bruno Kelly/Reuters

A decisão de Lira objetivamente tira da Mesa Diretora alguns partidos do bloco composto por PT, MDB, PSDB, PSB, PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania, PV e Rede, partidos que apoiaram Rossi (MDB). Para Lira "a formação do bloco apesar da evidente intempestividade, (...) contaminou de forma insanável atos do pleito" e justifica a sua decisão com base ao "respeito ao regime interno da casa" que prevê uma ideal proporcionalidade partidária.

O bloco foi registrado com 6 minutos de atraso após o fim do prazo determinado, no entanto Maia tinha aceito o pedido sob a imenso temor que seu candidato (Rossi) não fosse eleito. Embora a atitude de Lira apareça como uma medida mais constitucional e de "respeito" ao regime interno da Câmara, cabe dizer que se trata da primeira disputa que marca um setor golpista institucional (de Maia, presidente da Câmara desde 2016) e um setor mais governista (com maior peso de forças bolsonaristas) de Lira.

Ainda que Lira tenha apoiado o golpe institucional de 2016, sendo um pecuarista do agronegócio, um deputado que votou a favor do teto de gastos e à reforma da previdência, precisa demarcar também sua posição política junto a Bolsonaro, e esta talvez seja a primeira experiência.

 
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