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Dados de mais de 200 milhões de brasileiros foram vazados na internet no último dia 18 de janeiro. O maior vazamento de dados da história do país contou com um enorme volume de informações como CPF, salários, número de celulares, além de endereços vazados na internet e acessíveis por meio de um fórum na internet.

Segundo informações reveladas pelo portal TecnoBlog, o número de vazamento é maior do que a população brasileira, sendo 223 milhões de CPFs vazados, número que incluiria indivíduos falecidos.

Segundo especialistas, o tamanho das informações vazadas pode indicar que esses dados foram colhidos aos poucos, a partir de cruzamento de dados de diversas origens com técnicas avançadas de computação.

O acesso às informações podem ter sido tiradas de órgãos federais como a Receita Federal, já que foram vazados imposto de renda e detalhamento de mais de 100 milhões de veículos, indicando que o banco de dados dos Detrans (Departamento Estadual de Trânsito) também podem ter sido invadidos após hackers terem identificado fragilidade nos sistemas.

De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), fiscalizada pela ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), ligada à presidência da República, prevê que toda empresa deve garantir a segurança integral de seus clientes e seu suas informações. Em caso de vazamento, são cabíveis multas de até 2% do faturamento com limite de até R$ 50 milhões, entretanto, a cobrança só pode ser efetuada a partir de agosto de 2021, após pedido das empresas.