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ÁSIA
Golpe de Estado no Mianmar: o Exército tomou o poder e prendeu a presidenta eleita
Redação

O exército tomou o poder no país asiático, ex Birmânia. Prenderam a principal figura política nacional, Aung San Suu Kyi, que deveria assumir a presidência neste 1º de fevereiro.

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Continua detida a líder política Suu Kyi, questionada internacionalmente por não buscar impedir, ou sequer ter protestado ou denunciado, o genocídio contra a minoria muçulmana rohinyá, em um país majoritariamente budista. O escândalo foi em 2017, quando era ministra, e os assassinatos levados a cabo pelo mesmo exército que agora realizou um golpe de Estado.

També foram presos pelos militares o presidente destituído Win Myint e vários de seus funcionários. O vice Myint Swe foi posto no poder pelos militares.

No último 20 de novembro acontecera eleições no Mianmar e o partido de Suu Kyi (que foi presa pelos militares de 1990 a 2010), a "Liga Nacional para a Democracia", ganhou com 59% dos votos, obtendo assim a maioria parlamentar. Há várias semanas o chefe do Exército birmano, Min Aun Hlaing, vinha advertendo que não permitiriam que as autoridades eleitas assumissem, afirmando que houve fraude.

A maioria dos governos dos países centrais emitiram comunicados ou declarações contra o golpe de Estado.

A porta-voz da Casa Branca disse à imprensa: "Os EUA se opõe a qualquer intenção de alterar o resultado das recentes eleições ou impedir a transição democrática no Mianmar, e tomará ações contra os responsáveis se essas medidas não se reverterem".

Algo muito cínico vindo da potência imperialista que promoveu ao longo de anos diversos golpes de estado e desconsiderações por eleições. Sem ir tão longe, o apoio à direita golpista na Venezuela, o golpe de Estado na Bolívia e o golpe institucional contra Dilma Roussef e as eleições manipuladas no Brasil falam por si. Poderiam dizer que foi a administração Trump, mas o Partido Democrata apoiou essas posturas do republicano.

Também a China emitiu um comunicado chamando a que "os atores políticos solucionem suas diferenças pela via constitucional". O gigante asiático tem interesses econômicos no país, motivo pelo qual está muito interessado que haja estabilidade burguesa. Também a União Europeia e a ONU condenaram o golpe.

 
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