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Confiante na vitória de Arthur Lira (PP) Bolsonaro manda recado a Maia: ’seja feliz, tudo acaba um dia’
Redação

Após a debandada do DEM, cuja maioria abandonou o candidato de Rodrigo Maia para sucedê-lo na presidência da Câmara, migrando para apoiarem Arthur Lira (PP) candidato de Bolsonaro, um claro sinal de desgaste do capital político de Maia que ameaça apostar no impeachment.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após a ameaça de Rodrigo Maia de aceitar um ou mais pedidos de impeachment contra o presidente, Bolsonaro, em discurso proferido a apoiadores do governo manda recado a Maia: ’seja feliz, tudo acaba um dia’, declarou o presidente em tom irônico.

Ontem o DEM, partido de Maia declarou “neutralidade” em relação a votação para a presidência da câmara dos deputados que acontece hoje, o que significa um golpe a Rodrigo Maia que vê seu capital político enfraquecendo desde que Bolsonaro passou a comprar com cargos e verbas setores do chamado “Centrão”, setor de políticos fisiológicos de direita e extrema direita que eram base de Maia. 16 dos 31 deputados da bancada do DEM já declararam voto a Arthur Lira (PP) candidato apoiado pelo executivo abandonando Baleia Rossi (MDB) candidato de Maia a sua sucessão na direção da casa.

Maia, em reação a debandada do seu próprio partido, ameaça, no seu último dia de mandato na presidência da Câmara dos deputados, aceitar um ou mais pedidos de impeachment contra Bolsonaro. O deputado do DEM busca fazer uso político do impeachment para beneficiar seu grupo de políticos golpistas e de direita, contando até com o apoio de partidos da esquerda como PSOL e UP, que acabam por apoiar a inciativa desse setor de políticos golpistas numa contenda que só fortalece a esse últimos.

Que fique bem claro, que apesar da disputa crescente entre o executivo e Rodrigo Maia, esse setores sempre atuaram juntos contra os trabalhadores e o povo. Aprovaram em parceria as reformas da previdência e trabalhista, as MPs 927 e 936 que aprofundam ataques aos direitos dos trabalhadores com suspensão de jornada de trabalho e pagamento de salário. Demonstram que nessa disputa, os trabalhadores não devem confiar em nenhum dos lados, pois ambos convergem em seus interesses em retirar direitos.

Com informações da Agência Estado

 
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