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PARALISAÇÃO NO HU DA USP
Entidades estudantis participam de paralisação por vacinas no HU da USP
Redação

Os centros acadêmicos da Letras e da Pedagogia, Caell e CAPPF respectivamente, estiveram presentes na paralisação dos trabalhadores do Hospital Universitário pedindo vacinas para todos, no momento em que Doria posa de “salvador da pátria” mas não garante vacinas o suficiente nem para os profissionais de saúde.

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Os trabalhadores do Hospital Universitário da USP aprovaram uma paralisação para esta segunda, reivindicando vacinas para todos seus funcionários, visto que foi entregue uma quantidade de vacinas capaz de atender apenas 38% dos cerca de 2 mil funcionários da unidade. Já morreram diversos trabalhadores da USP de Covid nesta pandemia, inclusive do HU, que originalmente não iria receber pacientes com Covid, mas pela situação da pandemia, que se agravou bastante devido a política negacionista de Bolsonaro, já são diversos pacientes com o novo coronavírus sendo atendidos.

Além disso, o HU vem passando por um processo histórico de sucateamento por parte da Reitoria e do governo do estado. Durante essa pandemia, faltaram EPIs, inclusive com racionamento de máscaras para profissionais que atendiam pacientes com Covid, trabalhadores do grupo de risco não foram liberados, faltaram testes para os funcionários do HU, mas quando eles chegaram, não havia teste para os terceirizados e residentes ficaram sem salário.

Estes fatos já tinham levado os trabalhadores da unidade a se mobilizar no ano passado. Agora, em mais uma situação absurda, não há vacina nem para 40% dos funcionários. Por isso, os trabalhadores irão paralisar novamente, com a demanda de vacina para todos! Doria quer aparecer como sendo quem trouxe a vacina para o Brasil, mas não é capaz de garantir nem sequer um mínimo de vacinas para aqueles que estão trabalhando na linha de frente.

Por isso, nós da gestão Pulso Latino do Caell, centro acadêmico de Letras, e da gestão Pra Poder Contra-Atacar do CAPPF, centro acadêmico de Pedagogia, estivemos presentes na paralisação, dando todo nosso apoio aos trabalhadores do HU nessa luta. As trabalhadoras terceirizadas da FOUSP mostraram que a luta é o caminho para barrar os ataques, e que não podemos nos ater a saídas que mantenham intacto o regime, como o impeachment. A unidade entre todos os setores também é fundamental, por isso seria muito importante que o DCE participasse ativamente desta luta, mobilizando os estudantes de toda a universidade.

 
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