(Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)
A declaração foi feita durante a cerimônia de planejamento dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), no Palácio do Planalto. O presidente afirmou que poderia recriar os ministérios da Cultura, dos Esportes e da Pesca, que hoje são secretarias.
Bolsonaro condicionou isto, no entanto, a vitória de Arthur Lira (PP) para a presidência da Câmara e Rodrigo Pacheco (DEM) para a presidência do Senado. Segundo ele, com a vitória destes candidatos por quem ele tem simpatia, o Congresso não iria mais travar as pautas do governo.
É mais uma demonstração da política de “toma lá, da cá” que Bolsonaro pratica, mesmo dizendo combater. Nesta semana, foi revelado que o Planalto liberou mais de R$ 3 bilhões para que deputados e senadores apliquem em obras.
Além disso, Bolsonaro exonerou hoje dois ministros, Tereza Cristina, da Agricultura, e Onyx Lorenzoni, da Cidadania, ambos do DEM. A medida foi tomada para que eles possam votar na eleição e também participar da articulação política do governo no Congresso para conseguir apoios para Arthur Lira.
Este anúncio mostra o fisiologismo de Bolsonaro, apesar de sua hipócrita retórica de que estaria combatendo a “velha política”, trocando cargos e verbas por votos para seus candidatos no Congresso.
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