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ATO NO HUPE
Trabalhadores da UERJ fazem ato pela vacina e contra o vestibular
Redação
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Ouvimos alguns relatos acerca do abismo da imunização no Hospital Universitário Pedro Ernesto (UERJ) que são de deixar o estomago revirado. Acontece que não tem nenhum critério para o recebimento da vacina, profissionais que trabalham com comorbidades e em setores que tem contato direto com o vírus não sabem quando serão protegidos. Trabalharam durante 10 meses em condições absurdas, com equipe reduzida pela contaminação, sem EPIS ou EPIS com baixa qualidade de proteção contra o covid, correndo risco de vida e medo de passar o vírus para seus familiares.

Onde está a proteção das vidas que protegeram e protegem DIARIAMENTE a vida dos doentes pela COVID-19? No brasil de Bolsonaro, Mourão e Dória os profissionais da saúde continuam morrendo, foram trinta mortes de trabalhadores da saúde (técnicos, enfermeiros e médicos) só em janeiro deste ano.

Falamos com duas trabalhadoras que especificamente nos chamou atenção. A primeira enfermeira que não quis se identificar por medo da perseguição que vem crescendo no HUPE, trabalha na enfermaria de adolescentes e nos contou que nenhum profissional do setor foi imunizado. A segunda se chama Marcia, enfermeira do Hospital Pedro Ernesto a vinte oito anos, no momento trabalha na UTI neonatal e trabalhou sem parar desde março de 2020, mesmo fazendo parte do grupo de risco.
Uma outra pauta do ato no HUPE era pelo adiamento do vestibular da UERJ.

O vestibular que já é um filtro social, que impede a juventude negra e pobre de ocupar as universidades, em meio à pandemia aprofunda ainda mais essa realidade. Como pode-se acompanhar nas últimas semanas de aplicação das provas do ENEM, foi a maior evasão de estudantes da prova do ENEM. É um absurdo que em meio à pandemia os estudantes precisem decidir arriscar suas vidas e de seus familiares para fazer uma prova de vestibular que anualmente impede o acesso ao ensino superior. As universidades deveriam estar totalmente voltadas aos esforços e à serviço do combate à pandemia.

Os trabalhadores de risco, efetivos, residentes e terceirizados só querem transparência e informações concretas. É necessário que o sindicato mobilize fortemente os trabalhadores nos seus locais de trabalho para lutar contra a gravidade que é a falta da vacina, não só para os trabalhadores da saúde, mas para toda classe trabalhadora de conjunto. Nós do esquerda diário estamos a serviço da batalha pela disponibilização universal da vacina para todos e também a serviço de construir essa alternativa lado a lado com os trabalhadores e juventude.

Isa Santos, residente do HUPE e militante do MRT ao lado de Sara Fernandes militante da juventude faísca relatam em vídeo a necessidade de denunciar as condições precárias dos trabalhadores em meio a pandemia.

 
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