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DESEMPREGO
IBGE: Taxa de desemprego fica em 14,1% no trimestre até novembro
Redação

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,1% no trimestre móvel encerrado em novembro de 2020, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) mensal divulgados na manhã desta quinta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Foto: Agência Brasil

Segundo o IBGE, em igual trimestre móvel de 2019, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,2%. No trimestre móvel encerrado em outubro, a taxa de desocupação ficou em 14,3%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.517 no trimestre móvel até novembro. O resultado representa alta de 4,0% em relação a igual trimestre móvel de 2019. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 210 bilhões no trimestre móvel encerrado em novembro, queda de 5,9% ante igual período de 2019.

Ocupação

O Brasil alcançou uma população ocupada de 85,578 milhões de trabalhadores no trimestre móvel encerrado em novembro, segundo os dados da Pnad Contínua agora divulgados. Na comparação com o trimestre móvel anterior, houve alta de 4,8%, sinalizando a geração de 3,912 milhões de postos de trabalho em um trimestre.

Com a alta na população ocupada de um trimestre móvel para o outro, o nível de ocupação ficou em 48,6%, 1,8 ponto porcentual acima do registrado no trimestre móvel até julho. Com a pandemia de Covid-19, o nível de ocupação caiu abaixo de 50% pela primeira vez na série histórica da Pnad Contínua.

Com a pandemia de Covid-19, o nível de ocupação caiu abaixo de 50% pela primeira vez na série histórica da Pnad Contínua. Na comparação com igual trimestre de 2019, a população ocupada apresenta um tombo de 9,4%. Isso aponta que, em um ano, 8,838 milhões de vagas de trabalho foram fechadas.

Esse aumento do desemprego foi agravado pela crise sanitária e se torna ainda mais preocupante com o fato de que o plano de imunização não garante a ampla disponibilização da vacina e o governo anunciou o encerramento do auxílio emergencial sem previsão de extensão por mais meses, enquanto a pandemia volta a ter alto índice de contágio, com colapso na saúde do Amazonas e elevação acima de 70% da ocupação de leitos.

Veja também: Contra Bolsonaro e Doria, batalhemos pela disponibilização universal da vacina

Enquanto isso o governo Bolsonaro mantém os efeitos da MP 936, que favorece os patrões em detrimento dos direitos dos trabalhadores, e sequer assegura os empregos, como se pode ver também com o anúncio de fechamento da Ford e as reações em cadeia que ele gera, afetando mais de 118 mil famílias trabalhadoras.

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