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Com o fim do auxílio emergencial, famílias de Mesquita, Baixada Fluminense, fazem fila por comida
Redação

Com o governo de Jair Bolsonaro dando fim às parcelas do auxílio emergencial, moradores narram impossibilidade de suprir necessidades básicas sem o auxílio de ONG’s e doações.

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FOTO: Reprodução/Vídeo G1

Com o fim das parcelas do auxílio emergencial, famílias do bairro de Chatuba, em Mesquita, Baixada Fluminense, fazem fila por comida. As famílias relatam que pela falta de renda, necessidades básicas como alimentação dependem de ONG’s e doações.

A situação das famílias de uma das áreas mais pobres do município se agravou ainda mais durante a pandemia, com cada vez mais pessoas desempregadas ou em postos de trabalho informais.

"É uma fila da fome. Não só a fila, como os telefones não param de tocar. As nossas redes sociais, as pessoas pedindo ajuda. Os pedidos de ajuda não param de chegar. São famílias que vivem em casas insalubres, famílias numerosas, com muitas crianças", afirmou Bianca Simãozinho, fundadora do Instituto Mundo Novo.

Amanda do Nascimento, que está há sete meses desempregada por conta da pandemia, relata "Sobrevivo com a ONG, que todo mês ajuda com uma cesta básica e uma prima minha que de vez em quando ajuda como pode. Mas tem dia que não tem as coisas dentro de casa, tá complicado. Emprego no momento não está tendo. A gente procura, manda currículo, mas ninguém chama".

Ela ainda teve o bolsa família bloqueado há um ano, por conta de medidas do governo de Jair Bolsonaro. Mesmo governo esse que gastou R$15 milhões apenas em leite condensado no ano de 2020. O governo ainda alega que não há previsão para outras parcelas do auxílio emergencial por falta de verba.

Apenas o valor gasto em leite condensado pagaria duas parcelas de auxílio emergencial para 25 mil pessoas que estão sofrendo com a crise e com a pandemia. O total do valor das compras em supermercado da presidência conseguiria financiar duas parcelas do auxílio para 3 milhões de pessoas. Entretanto, a escolha consciente do governo é de descarregar a crise nas costas dos trabalhadores e do povo pobre.

 
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