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Governo de Rondônia fraudou a ocupação de leitos para não decretar medidas de isolamento
Redação

O governo do Coronel Marcos Rocha, de Rondônia, mentiu sobre a verdadeira falta de leitos para o atendimento a pacientes com Covid-19 para poder negligenciar ainda mais as vidas da população, sem precisar lançar mão de medidas sanitárias para evitar a grave crise no sistema de saúde no estado, que atinge duramente a capital.

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Foto: Coronel Marcos Rocha, o governador de RO. Divulgação/Sejus

Segundo matéria do UOL, nos relatórios diários de ocupação de leitos no estado de Rondônia, o governo veio incluindo, em dezembro e janeiro, leitos de UTI inativos como ativos. Os leitos "fraudados" são 30 de UTI e 23 clínicos do Hospital de Campanha da Zona Leste, que foi desativado em 14 de outubro. Esses leitos não podem ser reativados a qualquer momento, embora estejam equipados, por falta de profissionais de saúde.

A justificativa do governo, que reconhece a fraude, é de que talvez "tal situação tenha sido uma falha de interpretação por falta de conhecimento técnico-científico, gerando uma ação precipitada e isolada de um único membro do Ministério Público do Estado", buscando se esquivar da responsabilização pelo colapso do sistema de saúde que o estado atingiu.

O Ministério Público investiga a ligação da mentira contada com o objetivo de evitar que o governo fosse alvo de exigências jurídicas de um fechamento de atividades não essenciais no estado. Assim, também buscaram responder as necessidades dos empresário, negligenciando a população e tentando evitar clamores da população pela contratação de mais profissionais de saúde, abertura e equipagem de novos leitos, testagem massiva dos profissionais de saúde e da população, dentre outras medidas que são tão importantes quanto medidas de isolamento social.

A capital do estado, Porto Velho, é o epicentro do colapso da saúde, com filas para leitos e pedidos de transferência de pacientes para outras cidades. O prefeito Hildon Chaves (PSDB) culpa a variante do coronavírus identificada em Manaus, mas não assume a responsabilidade pelo caos.

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