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É criado coalizão de sindicatos de trabalhadores da Alphabet, dona do Google, em mais de 10 países
Redação

Trabalhadores da Alphabet, dona do Google, anunciaram a criação de uma coalizão de sindicatos contando com associações de 10 países. Depois dos trabalhadores da mesma empresa nos EUA formarem um próprio sindicato que conta com 700 filiados, os trabalhadores dão um passo importe para organização a nível internacional, contando com sindicatos na Alemanha e Reino Unido.

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Foto: Reuters

A coalização chama-se Alpha Global, composta por 13 sindicatos que representam funcionários de 10 países. Entre eles estão países categoricamente imperialistas como Alemanha, o Reino Unido e o Estados Unidos, onde o movimento de sindicalização entre os trabalhadores vem ganhando força.

No berço do imperialismo mais de 60% dos trabalhadores norte-americanos querem o direito de ser sindicalizados, os funcionários de Alphabet realizam seu direito de possuir uma ferramenta de organização, depois de diversos setores de tecnologia expressarem vontade de sindicalização, como os mais de 6 mil funcionários da Amazon.

Veja mais : https://www.esquerdadiario.com.br/6-mil-trabalhadores-da-Amazon-votarao-sua-primeira-sindicalizacao

No mês que o gestor do imperialismo americano muda, temos que ter em mente que a derrota eleitoral de Donald Trump e a vitória de Joe Biden, não significa vitória ou melhoria na vida da classe trabalhadora, o partido Democrata é o mais antigo partido imperialista.

Nesse mês, a sindicalização de mais de 700 funcionário nos EUA, e a coalização sindical ao redor do mundo, é um importante passo dos trabalhadores da área da tecnologia contra o neoliberalismo.

Outra característica que o grupo é afiliado ao UNI Global Union, uma federação sindical baseada na Suíça, que conta com mais de 20 milhões de trabalhadores dos mais variados setores. Sem contar que o grupo se organiza como “sindicato minoritário”, permitindo trabalhadores terceirizados se sindicalizarem.

A empresa Alphabet possui um total de mais de 220 mil funcionários contratados e terceirizados em todas as suas filiais, segundo o Jornal “New York Times”, com a maior parte de funcionários terceirizados.

Confira: Nasce o sindicato do Google após anos de luta

Essa movimentação dos trabalhadores é resultado, dentre outros fatores, de um acirramento nos conflitos entre eles e os executivos da Alphabet. Em 2018 milhares foram para a rua protestar contra escândalo de assédio sexual e com a empresa lida com os casos.

No mesmo ano os trabalhadores fizeram uma carta pedido para que a parceria com o Pentágono no desenvolvimento do projeto Project Maven fosse encerrado. E no final do ano passado, milhares se movimentaram em defesa de Timnit Gebru, que estava ameaçado de demissão.

 
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