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CRISE NO NORTE DO PAÍS
Após Amazonas e Pará, Rondônia entra em colapso na saúde e não há mais leitos de UTI
Redação

A crise na saúde no norte do país continua e, além do Amazonas e Pará, o sistema de Rondônia também entrou em colapso e não há mais vagas de leitos de UTI.

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Foto: Secretaria de Comunicação Social - RO

Estudo recém publicado na revista científica The Lancet Respiratory Medicine identificou que as disparidades regionais de leitos e de recursos agravam o cenário de mortalidade de pacientes internados com Covid-19 no Brasil. Segundo o estudo, somente a Região Norte do país teve 79% de mortalidade por Covid 19 em UTI em 2020.

Com o colapso da saúde em Manaus, devido a escassez do estoque de oxigênio nos hospitais, médicos optaram por sedar os pacientes para morrerem sem dor, tendo em vista que o revezamento da ventilação manual não estava sendo suficiente.

Há 9 dias veio o primeiro alerta, do secretário da Saúde de Rondônia ao dizer que “infelizmente estamos à beira do colapso”. Depois, o prefeito de Porto Velho afirmou não ter mais leitos de internação disponíveis. Há uma fila de ao menos 40 pacientes aguardando vagas de leitos, tendo o estado já pedido ajuda ao Governo Federal para transferir os pacientes para hospitais federais de outras regiões do país.

“Eu me sinto muito triste com essa situação, de ver tantas pessoas precisando de um leito de UTI, de enfermaria e nós não termos para ofertar. Infelizmente o que a gente temia está acontecendo”, desabafa o diretor de um hospital de Cacoal, município do interior de Rondônia.

Rondônia voltou às fases mais restritivas do plano de flexibilização, onde apenas serviços essenciais estão permitidos.

Toda essa situação escancara a extrema negligência com que a vida da população está sendo relegada. Bolsonaro e o general Pazuello, ministro da Saúde, deixaram com que a situação chegasse a esse ponto. Mas todos os atores desse regime do golpe institucional contribuíram para a tragédia anunciada da pandemia, seus governadores, ministros do STF, parlamentares, que aprovaram cada corte na saúde e ataque à classe trabalhadora, e trabalham para manter intocados os lucros dos empresários nessa situação.

A mídia tenta responsabilizar a população, ligando o crescimento do número de casos às festas de final de ano, mas a classe trabalhadora nunca teve o direito a uma quarentena. Testes massivos nunca foram aplicados; reconversão das indústrias para a produção de todos os EPIs e insumos necessários para o combate à pandemia, nunca aconteceu; quebra de patentes das indústrias farmacêuticas que lucraram ainda mais com a pandemia até com os anestésicos para intubação, nunca foram efetivadas; a proibição das demissões para que os trabalhadores não ficassem sem salário ou correndo risco de se contaminarem na fila do desemprego em busca de sustento, não foi garantida. Tudo isso porque o lucro dos capitalistas não poderia ser afetado.

Com informações do G1

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