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MANAUS
Bolsonaro dificultou importação de tubos de oxigênio dois dias antes do colapso de Manaus
Redação

Dias antes do colapso da saúde em Manaus com a falta de oxigênio, Bolsonaro restabeleceu as taxas sobre a importação de cilindros para armazenagem de gases, tornando-os mais caros e dificultando a aquisição deste produto fundamental para os hospitais.

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(Foto: Herick Pereira)

O colapso da saúde na capital amazonense é um dos mais lamentáveis e revoltantes episódios da pandemia no Brasil. Diversos pacientes perderam a vida asfixiados pela negligência e negacionismo dos governos de Bolsonaro e Wilson Lima que, além de abrirem tudo e permitirem uma alta nos casos de Covid-19, deixaram a saúde colapsar com a falta de oxigênio nos hospitais.

E, segundo informações da Band/Uol, o governo federal voltou a taxar a importação de cilindros de armazenamento de gases, tornando este equipamento mais caro dois dias antes do colapso da saúde em Manaus. Desde o ano passado este equipamento estava isento de tributos, pois é indispensável para o tratamento de pacientes em estado grave da Covid-19.

A estimativa é que o equipamento está cerca de 60% mais caro, dificultando sua aquisição em todo o Brasil.

A medida é uma verdadeira sabotagem contra o sistema de saúde brasileiro, que em muitas regiões está no limite de suas capacidades enfrentando a segunda onda da pandemia no Brasil. Bolsonaro diz que “fez sua parte” e Mourão diz que “não tinha como prever” o colapso em Manaus para tentarem encobrir sua responsabilidade neste desastre que está custando tantas vidas. Enquanto isso a classe trabalhadora segue à deriva, mesmo após meses de pandemia, sem contar com um plano para garantir urgentemente oxigênio, leitos, vacinas, e todos os insumos necessários para conter a pandemia.

É preciso agora tomar medidas urgentes através de um plano de emergência, como o confisco imediato de todo o oxigênio disponível no mercado para atender a demanda da população, e ainda a reconversão de indústrias para uma maior produção sob o controle dos trabalhadores, que são aqueles que devem estar a frente de responder a crise e não nas mãos negligentes de políticos ou gananciosas de empresários.

Veja também: Falta de oxigênio em Manaus é fruto da irracionalidade capitalista

Somente um plano emergencial como esse, em defesa das vidas, colocando a produção e a gestão da crise nas mãos dos trabalhadores pode impedir que milhares sigam morrendo fruto do descaso dos golpistas, do negacionismo de Bolsonaro e da irracionalidade capitalista que seguirá levando a asfixia e à barbárie todos nós.

 
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