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PARTIDO DE LOS TRABAJADORES SOCIALISTAS
Até o socialismo sempre, Quique Ferreyra!
La Izquierda Diario - Argentina

Essa terça-feira, 12 de janeiro, morreu na cidade de La Plata o camarada Quique Ferreyra, lutador histórico do Astillero Rio Santiago e militante do Partido de los Trabajadores Socialistas. Hoje, quarta-feira, haverá uma homenagem virtual de despedida a Miguel Lago, outro dos camaradas essenciais dos militantes do PTS e ARS, e ao camarada Quique Ferreyra.

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Com imensa tristeza entre seus camaradas e amigos, recebemos nesta terça-feira a notícia do falecimento de Quique Ferreyra, militante do PTS e um histórico lutador do Astillero Rio Santiago, justo após o recente falecimento do companheiro Miguel Lago. Hoje, ocorreu um breve adeus às 9h na cidade de La Plata, e pela tarde irá acontecer um ato virtual para homenagear os camaradas.

Miguel Vicente Ferreyra, "Quique" ou "Patalíin" como todos lhe chamavam, tinha 54 anos. Começou sua militância ainda sendo estudante secundarista, no início dos anos 80 no Movimento Al Socialismo (MAS). Concluiu os estudos secundários na ETARS, Escola Técnica de Astillero, e foi trabalhar na fábrica enquanto fazia os estudos noturnos.

Junto aos históricos lutadores e dirigentes operários de Astillero como Miguel Lago e José "o negro" Montes, Quique foi parte do núcleo operário que cumpriu um papel central na fundação e construção do Partido de los Trabajadores Socialistas, após a ruptura com o MAS. A defesa da estratégia do marxismo revolucionário e do internacionalismo que ergueu Quique junto aos seus camaradas, foi fundamental no início do PTS, uma organização que Quique ajudou a construir durante o resto de seus anos como militante.

Nos anos 90, Quique foi eleito delegado do setor de mecânica. Durante esses anos, foi o protagonista das duras lutas travadas pelos operários navais para resistir às tentativas de privatização do Menemismo. Quique, assim como o camarada Miguel Lago, fez parte da geração que manteve a ARS como emblema de luta e resistência em meio ao avanço neoliberal.

Em 1995, a vanguarda da ARS recebeu outro ataque, desta vez por parte do governo de Duhalde, com a demissão dos 13 delegados, a maioria pertencente a partidos de esquerda. Quique também esteve lá, à frente da luta pela reintegração de seus companheiros.

Entre os anos de 2004 e 2008, Quique foi eleito como delegado do setor de Estruturas. Fez parte da Lista Negra que recuperou o corpo de delegados em 2004. Em 2014 foi eleito delegado novamente.

Quique pegou nas mãos todas as lutas que foram promovidas e em que participaram o PTS e o grupo Marrón, dentro e fora da fábrica. Ele lutou na ARS pela defesa dos trabalhadores contratados e defendeu cada um dos direitos de seus colegas. Em 2018 foi mais uma vez protagonista de mais uma dura luta, a última que a ARS deu em defesa da fábrica e contra o ataque do governo de María Eugenia Vidal. Foi um dos companheiros operários que sustentaram o acampamento de resistência do Astillero, onde desempenhou um papel importante na transmissão da tradição de luta entre as novas gerações e outros trabalhadores que trouxeram a sua solidariedade para o acampamento.

De grande estrutura física, era fácil encontrar o parceiro Quique na linha de frente de cada luta que surgia. Defendeu com o corpo seus camaradas e companheiros, pois era grande e bancava, mas antes de tudo porque defendeu com convicção as ideias do trotskismo e a causa da revolução socialista.

Camarada Quique Ferreyra, até o socialismo, sempre!

 
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