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COVID-19
Planos de saúde vão aumentar os custos dos serviços, enquanto faltam leitos na rede pública
Redação

Operadores de planos de saúde veem maior procura para tratamento de Covid-19 e outras doenças e vão aumentar os valores em 2021.

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Pacientes com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Municipal Dr. Moyses Deutsch, no M’Boi Mirim Lalo de Almeida/ Folhapress

Um estudo feito pela consultoria Mercer Marsh Benefícios com segurados do mundo todo afirmou que os custos de serviços médicos e hospitalares vão seguir com preços altos em 2021.

Diante da grande precarização e crise no sistema de saúde no país em que o povo trabalhador está sofrendo com a falta de leitos e vagas nas enfermarias no SUS, as operadoras de plano de saúde seguem aprofundando o nicho de mercado que são os convênios privados diante da pandemia. Ou seja, essa é a realidade de parte da catástrofe do sistema sanitário no país, em que a saúde é considerada mais uma mercadoria do sistema capitalista e que veio se aprofundando com a política neoliberal de privatização da saúde e quem paga por isso é a classe trabalhadora.
54% das operadoras de planos de saúde com negócios na América Latina preveem o aumento nos pagamentos dos planos, devido ao aumento de consultas e exames para pacientes com Covid-19 e doenças cujo o tratamento foi adiado após o início da pandemia do coronavírus.

O aumento previsto pelas operadoras é de 11,5% no Brasil nos custos dos serviços médicos e hospitalares em 2021. Isso significa um aumento bem acima da inflação que está sendo projetada para a economia brasileira.

Em agosto de 2020, a Agência Nacional de Saúde Suplementar determinou a suspensão dos reajustes nos planos de saúde até o final deste ano por causa da pandemia. O mercador financeiro aponta uma inflação de 4,35% neste ano e 3,34% em 2021, segundo o boletim Focus.

Esse aumento do custo dos serviços de saúde só mostra que é preciso lutar por outra forma de administrar o sistema público de saúde. Além de lutar contra a máfia da saúde com o crescimento das OSS na administração do serviço público e por mais contratações de profissionais da saúde, é preciso avançar na luta por um SUS 100% estatal e que seja administrado pelos trabalhadores da saúde e usuários. Só assim será possível que de fato acabe com a lógica capitalista de lucrar com a saúde enquanto milhares de pessoas seguem morrendo pelo mundo e que de fato se torne um direito universal, pois quem paga pela crise sanitária é o povo pobre e trabalhador.

 
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