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FLAVIO BOLSONARO | RACHADINHA
Advogada de Flávio Bolsonaro admite que recebeu relatórios da Abin para ajudar defesa
Redação

Uma das advogadas do filho de Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, admitiu ter recebido relatórios da Abin, enviados por ninguém mais, ninguém menos do que Alexandre Ramagem, diretor do órgão.

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Foto Flávio Bolsonaro: Pedro França/VEJA; Foto Ramagem: CAROLINA ANTUNES/PR

Luciana Pires, uma das advogadas de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), admitiu ter recebi relatórios de Alexandre Ramagem, produzidos pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) com orientações e sugestões para auxiliar a defesa de Flávio no processo que investiga os esquemas de rachadinha em seu gabinete na Alerj, quando ainda ocupava cargo na casa.

A informação foi dada em uma entrevista para a revista Época, que no último dia 11 já havia noticiado a existência destes relatórios.

Ramagem é exatamente a figura que gerou a crise entre Bolsonaro e Sérgio Moro que culminou em sua saída do Ministério da Justiça para tentar não se associar com a intenção de interferência na PF de Bolsonaro em nome de proteger seu filho.

De acordo com a reportagem da Época, a Abin produziu ao menos dois relatórios de orientações para Flavio Bolsonaro e seus advogados sobre como obter documentos que permitissem embasar um pedido de anulação do caso Queiroz.

A advogada Luciana Pires tenta diminuir a gravidade da existência dos relatórios, dizendo que “Todo o material que ele (Ramagem) passou para a Abin foi eu que passei. (…) Eu mandei pronto para ele. Ele não descobriu nada. Inclusive, isso foi pauta na reunião”. Ela também alega que não fez e não fará nada do que Ramagem orienta, e que isso não está em seu controle.

A segunda confirmação dos relatórios da Abin, e agora envolvendo diretamente o diretor do órgão, Ramagem, serve apenas para mostrar o quão afundada está a família Bolsonaro em esquemas de corrupção, e ao mesmo tempo, o como Bolsonaro contornou a batalha perdida por interferir na PF usando órgãos do governo para proteger sua família.

A batalha para derrotar Bolsonaro e sua família, no entanto, não pode partir de confiar nos atores que se embatem com ele, mas que são ferrenhos defensores de seus ataques econômicos, como o Congresso de Rodrigo Maia e Alcolumbre (DEM), o próprio STF, e também governadores como João Doria.

A força para derrotar Bolsonaro e derrotar junto o regime golpista que se consolida cada vez mais no Brasil é a força dos trabalhadores, das mulheres, negros, LGBTs e jovens organizados, contra Bolsonaro, os Militares e todos os golpistas que querem descarregar a crise sob as costas da população pobre e trabalhadora.

 
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