Imagem: Agência Brasil

A primeira notificação científica de reinfecção no estado de São Paulo foi de uma paciente de 41 anos, que mora em Fernandópolis, região de São José do Rio Preto. Ela contraiu coronavírus pela primeira vez em junho, se curou, e teve nova detecção em novembro, 145 dias após o primeiro diagnóstico, como testado pelo Instituto Adolfo Lutz na cidade.

O Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz, na capital, fez o sequenciamento do genoma completo e identificou que se tratam de duas linhagens distintas do vírus, o que indica reinfecção. Uma das linhagens foi constatada exclusivamente no Brasil, e a outra foi identificada no Brasil, EUA, Reino Unido, Austrália e Chile, conforme comparação de sequências com o banco de dados online e mundial GISAID (banco de dados internacional para compartilhamento de dados).

Em todo o Brasil, o primeiro caso de reinfecção foi confirmado no último dia 9 e notificado pelo Ministério da Saúde em uma médica de 37 anos que mora em Natal - RN e trabalha na Paraíba. A médica teve a primeira infecção em junho.

O governo Bolsonaro e os demais atores do regime político golpista, como os governadores, não assumem nenhuma medida efetiva para impedir os efeitos drásticos de uma segunda onda da pandemia no Brasil, como já não realizaram outras medidas fundamentais para o enfrentamento, devido ao negacionismo de Bolsonaro e o descaso do governo alinhado com o poder judiciário, como a testagem massiva da população.

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