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VIOLÊNCIA POLICIAL
Bolsonaro defendeu o massacre de 111 presos no Carandiru em evento no Ceagesp
Redação

Em evento nesta terça, 15, Bolsonaro exaltou uma das polícias mais assassinas do mundo na figura de seu indicado para a direção do CEAGESP, o coronel da PM de São Paulo e ex-comandante da ROTA, Ricardo Mello Araujo. Para isso, voltou a defender o excludente de ilicitude e o massacre do Carandiru.

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Imagem: Reprodução/TV Brasil

Nesta terça, 15, o presidente Jair Bolsonaro esteve na cidade de São Paulo para a inauguração de uma das áreas recém-reformadas da CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e aproveitou a ocasião para exaltar uma das polícias mais assassinas do mundo.

Em um de seus discursos, Bolsonaro exaltou a figura do tenente-coronel da Polícia Militar de São Paulo e ex-comandante da ROTA, Ricardo de Mello Araujo que, por indicação do próprio Bolsonaro, é o atual diretor-presidente da CEAGESP. O ex-comandante da ROTA ficou conhecido por declarar que a abordagem da polícia no bairro nobre dos Jardins não poderia ser igual nas periferias, ou seja, um endosso à violência policial que assassina cotidianamente jovens, maioria negros, nas periferias.

Veja também: Polícia matou mais de 2215 crianças e adolescentes em três anos no país

Bolsonaro também fez um chamado ao Congresso nacional para que aprove o excludente de ilicitude, uma verdadeira carta branca para os assassinatos policiais contra a juventude negra e pobre, garantindo uma “segurança legal” para que PMs possam matar alegando risco à própria vida. Para isso, Bolsonaro fez alusão ao massacre do Carandiru quando declarou que “entre a vida de um policial e de mil vagabundos, ou de 111 vagabundos, que é um número bastante emblemático, fico com a do policial militar contra a de 111 vagabundos”

Veja também: Massacre do Carandiru: 26 anos de impunidade pelas mãos de um judiciário racista

A violência policial, que tem como alvo principal a juventude pobre e negra, encontra no governo Bolsonaro o respaldo para seguir impune em sua atuação assassina, sendo um dos principais pilares do Estado capitalista racista. Os policiais são inimigos da classe trabalhadora, já diria Trotsky, pois de operários passam a ser agentes diretos do Estado, da repressão deste e pela segurança da propriedade privada. Portanto, só a auto-organização dos trabalhadores é que poderá de fato trazer uma segurança efetiva e suficiente para os mais pobres e negros, definitivamente por fora dos moldes do aparato assassino que é hoje a polícia burguesa.

 
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