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PARALISAÇÃO
Após 4 meses sem salários, funcionários da fábrica da iPhone na Índia paralisam produção
Redação

Trabalhadores da fábrica Wistron Corporation, que produz iPhones na Índia, paralisaram a produção após estarem 4 meses sem salários.

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No sábado (12), cerca de 2.000 trabalhadores de uma fábrica de Iphones na Índia, a Wistron Corporation, organizaram um protesto na devido ao atraso de salários que não estavam sendo pagos a cerca de 4 meses. O protesto ocorreu após o turno da noite, e cerca de 100 trabalhadores foram presos pela polícia. Estimasse que a empresa tenha levado um prejuízo em cerca de R$ 300 milhões. Nos vídeos que circulam na internet, é possível ver a revolta dos trabalhadores que paralisaram a produção após uma reunião com o RH da empresa.

A fábrica Wistron Corporation, em Narasapura, é uma das empresas responsáveis pela montagem de celulares da Apple. Segundo fontes, os trabalhadores se queixam de péssimas condições de trabalho e salários precários. Os engenheiros que trabalham na empresa deveriam receber 21 mil rupias por mês, mas seu salário teria sido reduzido para 12 mil rupias e alguns teriam recebido apenas 500 rupias.

Segundo a Wistron, invasores desconhecidos teriam danificado as instalações sem razões claras. Nesse comunicado, a empresa não comentou as condições salarias dos trabalhadores e nem suas queixas a respeito das condições de trabalho. Já a Apple afirmou que iria apurar as condições de trabalho nas instalações da Wistron, afirmando que se empenha em garantir condições de trabalho dignas para seus funcionários. O governo da Índia teria afirmado que os trabalhadores terão seus direitos garantidos e receberão o que a empresa lhes deve.

Casos como esse escancaram o fracasso do capitalismo. Nesse sistema, uma empresa multinacional e imperialista como a Apple, que explora diariamente trabalhadores em fabricas parceiras e cujos produtos são extremamente superfaturados, é incapaz de manter salários e condições dignas de trabalho aos seus funcionários. É nesse momento que o capitalismo mostra sua cara mais sórdida, e os trabalhadores em condições precárias são explorados até a última gota por empresas que seguem lucrando às custas dessa exploração.

 
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