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CORONAVÍRUS
Brasil passa dos 180 mil mortos pela covid-19 e leitos no SUS estão a beira do colapso
Redação
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Imagem: Buda Mendes/Getty Images

O Brasil já tem mais de 180 mil pessoas mortas pela covid-19. No total, foram registrados 180.453 óbitos e 6.836.313 pessoas contaminadas no Brasil, segundo o balanço mais recente do consórcio formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde. Os dados foram divulgados às 20h.

A média móvel de mortes por covid-19, que registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana, ficou em 639 nesta sexta-feira, 11. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, foram registrados 652 novos óbitos nas últimas 24 horas e 52.770 casos.

São Paulo é o Estado que teve mais casos da doença, 1,325,162, e 43.802 pessoas morreram. Em seguida vem Minas Gerais, com 459 537 contaminados e 10.565 óbitos.

Em relação às capitais, a situação de Campo Grande é preocupante: mais
de 100% dos leitos de UTI ocupados, pois houve a necessidade de instalar
novos leitos que ainda não foram oficialmente integrados ao SUS, mas que
são mantidos pela própria secretaria estadual. Além disso, o Hospital
Regional da capital, tido como referência, está com o pronto atendimento à
beira do colapso, readaptando outros setores para receber pacientes graves
com Covid-19.

Capitais com ocupação de 90% nas UTIs no SUS incluem Boa Vista,
Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro, Porto Velho e Porto Alegre. Já os
estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco
e Rio Grande do Sul, além das capitais Vitória e Recife estão com a
ocupação acima de 80%.

O “finalzinho da pandemia” dos delírios do presidente em nada mostram o fim
dos ataques que a gestão Bolsonaro e seus governadores “opositores”, que não
se opõe a descarregar a crise nas costas dos trabalhadores, têm passado agora na
pandemia .

Para garantir o mínimo para a população, como testes massivos, EPIs
(Equipamento de Proteção Individual), continuação do auxílio emergencial,
e unificação das filas no SUS, está claro que não é possível confiar nem em Bolsonaro, nem nesses governadores e prefeitos capitalistas e muito
menos nas instituições golpistas como STF e Congresso. É preciso
organizar os trabalhadores para que sejam os capitalistas que paguem pela crise.

 
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