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LEGALIZAÇÃO ABORTO
Argentina: Del Caño diz que a objeção de consciência “Limita os direitos das mulheres”
Redação

Entrevistado pelo canal DTV Deputados Televisão, o deputado argentino do PTS (organização irmã do MRT do Brasil) na FIT-Unidad (Frente de Esquerda dos e Trabalhadores-Unidade) apontou porquê insiste em denunciar que incorporar o artigo sobre a objeção de consciência deixaria muitas mulheres, sobretudo de zonas distantes dos grandes centros urbanos, sem a possibilidade de exercer seu direito à interrupção voluntária da gravidez.

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Del Caño #Aborto2020: “A questão é garantir o direito de decidir para todas as pessoas gestantes” - Youtube

Nicolás del Caño apontou que já no último plenária de comissões, tanto ele como a deputada do PO (Partido Obrero), Romina del Plá, insistiram que deveria ficar claro que “Não se pode declarar a objeção de consciência institucional, porque como sucede atualmente no Uruguai, há zonas inteiras, como as rurais principalmente, em que as mulheres habitantes destas regiões - se o hosptal ou clínica a que possam ter acesso, declare a objeção de consciência institucional - , ficarão sem possibilidade de que seu direito seja garantido”.

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“Isto encaramos com grande preocupação. Na meia sanção de 2018 se proibia explicitamente esta objeção institucional”.

“Sempre deixamos claro nossa diferença com este ponto. Ao não estar a proibição da objeção de consciência institucional, em um centro de saúde se todos os médicos ou médicas são objetores, se diz que deve haver uma derivação. Mas isto é enganoso, porque as vezes tem que fazer uma derivação de um estado para outro”.

“Aqui a questão é garantir realmente o direito de todas as mulheres e pessoas com capacidade de engravidar que decidam interromper a gravidez. Não é nosso ponto somente, mas é também da Campanha pelo direito ao aborto seguro e gratuito e de outros movimentos que declararam essa preocupação”.

“Claro que isso não invalida nosso voto a favor, porque se chegamos até aqui é pela enorme e longa luta do movimento de mulheres”, agregou o deputado argentino Del Caño.

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