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SAÚDE
Com 51 mil casos e 842 mortes em 24h, Pazuello diz: só compra vacina “se houver demanda”
Redação

Os casos seguem subindo novamente no Brasil, assim como as mortes, pelo novo coronavírus. Com quase 180 mil mortos pela Covid-19, Pazuello, perguntado sobre a vacina, disse que “se houver demanda e houver preço, vamos comprar”.

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Foto: Pablo Jacob/O Globo

O Brasil registrou 51 mil novos casos de Covid-19, e 842 mortes nas últimas 24 horas. Enquanto voltam a crescer o número de casos e de mortos, Doria de um lado, e Bolsonaro e seus ministros de outro, tratam de tentar arrancar saldos políticos da briga pela vacina.

Pazuello deu declaração nesta terça (08), após o Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) ter questionado se o Ministério da Saúde irá comprar a vacina CoronaVac do Instituto Butantan.

Em meio a este cenário, a média móvel de mortos pela pandemia cresceu 31% nos últimos 14 dias, e atingiu a pior marca dos últimos 2 meses. Foram oito dias consecutivos de crescimento para que a média móvel atingisse os 617. Há 18 estados (mais o DF) com tendência de alta na média móvel de mortes por Covid-19: Acre, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Enquanto disputam por posições políticas, Bolsonaro e Dória estão deixando que morram brasileiros por conta de seu descaso pela pandemia. Doria tenta, como fez ao logo de toda a pandemia, se colocar como o paladino da ciência e da “racionalidade”. Mas foi ele quem também garantiu a subnotificação em São Paulo,e deixou trabalhadoras da saúde sem EPIs na pandemia.

Veja também: Na vacinação, nem Bolsonaro nem Dória tem qualquer preocupação com a vida dos trabalhadores

Pazuello, por sua vez, mostra o como o Governo Bolsonaro fará de tudo para que sigam sendo os trabalhadores e pobres a pagar a conta dessa crise. Mostra que quer economizar até mesmo com a vacina. A demanda por uma vacina já existe, e são os milhões e milhões de trabalhadores grupo de risco, terceirizados e terceirizadas, nos postos mais precários, que não tiveram direito a testes, mas seguiram obrigados a se arriscar diariamente nas ruas, sem a garantia de um leito de UTI caso contraísse o Covid.

 
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