www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Guedes defende destruir direitos trabalhistas para "atender" os que Bolsonaro desempregou
Redação

O ministro da Economia defende ataque a legislação trabalhista por meio da Carteira Amarela, utilizando como justificativa para isso o atendimento de parte da população que está vulnerável por conta dos ataques do governo Bolsonaro

Ver online

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta terça-feira (8) em evento do IEJA (Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados) a flexibilização da legislação trabalhista para atender a população vulnerável por meio da Carteira Amarela, ou seja, pretende atacar os direitos trabalhistas, conquistados por meio da luta de milhares de trabalhadores ao longo dos anos, para atender a grande parte da população que está vulnerável nesse contexto de pandemia justamente pelos ataques promovidos pelo governo Bolsonaro.

Em um discurso demagógico, Guedes disse: "Temos que reconhecer o direito à existência desses brasileiros. Eles não conseguiram sobreviver com o quadro de legislação existente. Foram excluídos, então não vamos tirar direito de ninguém. Como a gente cuida deles? Será que não precisamos de um regime extraordinário?”, fazendo referência à proposta da Carteira Amarela.

De acordo com Guedes, para que essa proposta seja aprovada é necessário o aval de outros Poderes, como do autoritário STF (Supremo Tribunal Federal). A Carteira Amarela tem como objetivo flexibilizar as relações trabalhistas.

Pode interessar: Quais interesses motivaram o STF a frear Maia e Alcolumbre de conquistarem mais poder?

Anteriormente a Guedes, Luiz Fux, presidente do STF, interveio destacando as decisões tomadas pelo Judiciário durante a pandemia, como a flexibilização de acordos trabalhistas, e defendeu que o momento é de consenso. Desde o início da pandemia, apesar das disputas entre as instituições do regime, é visível a existência de acordos entre governo federal, Congresso, Senado e governadores para garantir os ataques econômicos à classe trabalhadora e o lucro dos grandes empresários, portanto fica claro o tipo de consenso que Fux menciona em sua fala.

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui