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SÃO BERNARDO DO CAMPO
Prefeito de são Bernardo aproveita reeleição para atacar famílias em ocupações e servidores.
Redação

Logo após ser reeleito, Orlando Morando (PSDB) já tomou medidas de ataques à população mais pobre aos servidores públicos, autorizando reintegrações de posse e atacando servidores aposentados

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Imagem: TETO Brasil

Nas últimas semanas a Guarda Municipal de Orlando Morando tem agido com truculência em diversos despejos na cidade de São Bernardo do Campo, são diversos locais ocupados organizadamente por famílias e grupos de ativistas pelo direito à moradia, que antes eram locais abandonados pela especulação imobiliária.

O prefeito se apoia em reformas em áreas verdes, praças e pontos de lazer da cidade para “mostrar serviço”, ao mesmo tempo que ataca as populações mais pobres. Igualmente, seu ataque se estende até mesmo aos servidores aposentados, que passam a receber um desconto maior da alíquota, se apoiando nas recentes reformas previdenciárias para ir mais fundo nos ataques.

Na ocupação Padre Leo Comissari, o subtenente da Guarda Municipal Vaz, comandante da ação, chegou no local agredindo militantes, moradores e jornalistas. A ocupação havia sido realizada naquele mesmo dia atrás em um terreno baldio que representava perigo e insalubridade para a população local e desocupada de forma truculenta deixando o terreno comprindo a mesma função de perigo e insalubridade.

Na última semana foi realizado um ato em frente à prefeitura contra os ataques aos servidores e aos ocupantes, a manifestação foi recebida com um forte aparato policial com a GCM, a PM e ROMU, além de que as reivindicações foram ignoradas pelo atual prefeito e seus aliados de governo.

A cidade de São Bernardo do Campo conta com déficit habitacional que conta com 92 mil pessoas que não têm onde morar, a situação é agravada pelos recentes fechamentos de fábricas no ABC fruto da aguda crise econômica que se alastrou em todo o mundo e é respondida pelos governantes com duros ataques à população.

Essa postura de descaso é respaldada por um governo federal fruto do golpe institucional como o de Bolsonaro, que já chegou aprovando a Reforma da Previdência, atacando os trabalhadores e durante a pandemia deu impressionantes demonstrações de descaso, chegando a chamar o vírus de "gripezinha", além de proteger latifundiários e ter uma política extremamente servil ao imperialismo.

Mas também encontra respaldo no governo de Doria no estado de São Paulo, que sempre foi um grande aliado de Bolsonaro nos ataques. Mesmo com as desavenças pontuais de como administrar a crise, a unidade sempre esteve colocada no que diz respeito à tarefa de fazer os trabalhadores pagarem os custos dela. Recentemente Doria foi vitorioso em mais um absurdo ataque ao aprovar a PEC 529 que pretende ser um ensaio da Reforma Administrativa tão almejada por Bolsonaro e Guedes.

Morando é mais um agente desse regime, que não mede esforços para atacar a população e fazer valer o lucro dos grandes empresários da especulação imobiliária enquanto debilita ainda mais o funcionalismo público. O direito à moradia digna precisa ser garantido com a força da mobilização da população e dos trabalhadores.

 
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