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RIO DE JANEIRO
Em meio à segunda onda, Rio beira colapso da saúde, segundo Fiocruz
Redação

Voltou a subir o número de mortes dentro das casas, sem assistência médica, na cidade do Rio de Janeiro. Subiu também acima da média o número geral de mortes no município. Os dados divulgados na tarde de terça-feira, 1º, pelo MonitoraCovid19, da Fiocruz, indicam que o sistema de saúde da cidade pode estar à beira de um colapso. Nota da UFRJ divulgada na véspera já alertava para o problema.

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Foto: Guito Moreto/Agência O Globo

O município teve um excesso de óbitos de 27 mil desde abril, comparado à média dos anos anteriores no mesmo período - sendo 13 mil causados pela covid-19 e outros 14 mil ligados a outras doenças, como câncer e diabete, confirmando a precariedade do atendimento geral.

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O aumento "expressivo" de óbitos ocorridos em domicílio (de dez mil no mesmo período do ano passado para 14 mil este ano), sem assistência médica e por causas mal definidas, revela, segundo a nota técnica da Fiocruz, "um quadro de desassistência geral, que não se restringe aos hospitais, mas também à rede de atenção básica e ao sistema de vigilância em saúde". Mesmo as mortes por covid-19 que ocorreram dentro dos hospitais foram, na maioria, fora de UTIs, o que demonstra, segundo a nota, a incapacidade de atender com propriedade os casos mais graves.

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Tanto o governo negacionista de Bolsonaro, com o seu ministro militar da saúde que nem se quer sabia o que era o SUS, como todo o resto desse regime golpitas - congresso, STF, etc - são responsáveis por isso. Desde o início da pandemia, não foram implementados planos efetivos para o seu combate e controle, deixando toda a população brasileira, sendo ainda pior para os mais pobres, a deriva durante essa crise sanitária. Enquanto empresários e banqueiros enriquecem nessa crise, os trabalhadores e a juventude que estão pagando com suas vidas e direitos por essa crise.

Possui conteúdo da Agência Estado

 
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