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ELEIÇÕES 2020 | RICARDO NUNES (SP)
Para vice de Covas a denuncia de agressão a sua esposa é "questão pessoal"
Redação

Ricardo Nunes, vice de Bruno Covas (PSDB), disse que “questões pessoais acho importante deixar de lado”, quando questionado sobre a denúncia de agressão contra sua esposa.

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Ricardo Nunes, vereador do MDB e vice de Bruno Covas, deu declaração neste domingo (29) após votar em seu colégio eleitoral. Questionado sobre as denúncias de agressão à sua esposa, ele disse que são “questões pessoais”, e que deveriam ser deixados de lado.

Ricardo Nunes recebeu uma denúncia de agressão contra sua esposa em 2011. Regina Cavalcanti, esposa de Nunes, registrou boletim de ocorrência contra o político por violência doméstica e ameaça.

Covas e Nunes tentaram negar ao longo da campanha o envolvimento do vice em um caso de agressão, fugindo das perguntas e dizendo que foi “apenas um desentendimento”, mostrando que de fato querem, como disse Nunes “deixar de lado” casos de machismo e violência contra a mulher.

Bruno Covas tentou se aproveitar, sempre que foi tocado o assunto, para fazer demagogia e se colocar como um “defensor de políticas contra o machismo”. Mas seu próprio vice, além de denunciado por agressão, é parte da bancada religiosa na câmara de vereadores, e tem fortes ligações com os setores mais conservadores da igreja católica, que renderam a Covas uma importante soma de votos no primeiro turno.

Nunes foi um ferrenho defensor do Escola Sem Partido, combatente contra um projeto de lei que previa a “humanização do aborto legal”, dizendo que “não podemos permitir isso de forma nenhuma”, agradando seus pares conservadores da “bancada da bíblia”, erguendo mais uma barreira entre as mulheres e o direito mais que legítimo de decidirem sobre seus corpos e sobre a maternidade, dando as costas às milhares de vítimas de abortos ilegais no país, uma maioria pobre que não tem acesso a clínicas de qualidade como as mulheres ricas.

De fato, a trajetória de Nunes mostra que ele “deixa de lado” as agressões contra a mulher que ele trata como meras “questões pessoais”

 
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