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ELEIÇÕES
PDT de Ciro Gomes apoia candidato bolsonarista em São Luís do Maranhão
Redação

O PDT de Ciro Gomes, o mesmo PDT responsável por responder com extrema repressão as revoltas no Amapá pela falta de luz, declarou apoio nessa quarta-feira (18) para o candidato bolsonarista Eduardo Braide (Podemos) na eleição municipal de São Luís, no Maranhão.

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Foto: IG/Reprodução

Nestas eleições o PDT vem revelando sua marca conciliadora e aliada aos partidos que sustentam ao regime golpista, com diversas coligações e apoios, como no caso do governador do Amapá à família Alcolumbre em Macapá. Agora vão além e o PDT decidiu pelo apoio a um candidato diretamente bolsonarista. Ciro Gomes, principal figura do partido, se coloca enquanto opositor de Bolsonaro, mas seu partido se coloca em apoio à candidatos bolsonaristas, mostrando que é "oposição" de acordo com conveniências políticas. Isso se demonstra em São Luis, em que a bancada do PDT decidiu descumprir a sua orientação nacional de neutralidade para apoiar o candidato bolsonarista Eduardo Braide contra Duarte Júnior (Republicanos), que é apoiado pelo governador do Maranhão Flávio Dino, do PCdoB.

Ainda que o presidente do PDT, Carlos Lupi, tenha dito que o PDT tomou uma decisão de “neutralidade” em São Luis, o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho, anunciou o apoio a Braide por parte da “direção municipal do PDT”. Ele tuitou “A direção municipal do PDT e a bancada de vereadores eleitos, decidiu seguir neste 2° turno, com o candidato a prefeito, Eduardo Braide. Acreditamos que seja a melhor opção para São Luís.”

Isso coloca claramente que, apesar do PDT se colocar como progessista e contrário ao golpe, ele na prática apoia candidaturas bolsonaristas que tiveram espaço através do autoritarismo golpista desse regime, se aliando com esses setores. Além disso, esse mesmo partido é responsável pelo absurdo apagão que ocorreu no estado do Amapá, o que foi uma negligência vergonhosa do governador Góes, desse mesmo partido, que, mesmo sabendo do risco de apagão há dois anos, nada fez para evitá-lo. Também, esse mesmo governador foi responsável pela violenta repressão à população que se revoltava contra a enorme precariedade a que foi deixada, com muitas pessoas ficando muitos dias sem ter acesso a luz e água.

É impossível confiar que um partido assim possa realmente ser contrário ao regime do golpe, um partido que se alia diretamente com a burguesia e precariza a vida de milhares de pessoas, respondendo às demandas da população com repressão e descaso não pode estar ao lado da classe trabalhadora. O único modo de combater diretamente esse regime autoritário e golpista, que abriu espaço para o bolsonarismo, é por meio da mobilização da classe trabalhadora organizada, sem alianças com setores burgueses, confiando em suas próprias forças. Somente com a auto-organização em cada espaço de trabalho, exigindo o Fora Bolsonaro e Mourão e impondo pela mobilização a derrubada desse regime golpista e capitalista.

 
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