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COVID
Testes essenciais no rastreamento do COVID-19 são cada vez menos aplicados no Brasil
Redação

No caminho inverso do recomendado por organização especialistas como a OMS, Brasil recua na utilização de testes RT - PCR, essencial para o rastreamento e controle da pandemia no país

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Testes essenciais no rastreamento do COVID-19 estão deixando de ser utilizados

No caminho inverso do recomendado por organização especialistas como a OMS, Brasil recua na utilização de testes RT - PCR, essencial para o rastreamento e controle da pandemia no país

Os dados divulgados pelo ministério da saúde referente ao uso de testes RT - PCR demonstram uma queda progressiva que começa desde agosto deste ano. Para efeito de comparação, entre agosto e outubro, houve um queda de 11,5 % do número de testes utilizados no país, o equivalente a uma diminuição de 122.944 testes realizados. Para o rastreamento, o teste considerado padrão ouro para a detecção do COVID-19 se faz essencial por dar com precisão o diagnóstico da doença, fazendo com que seja possível isolar os casos e rastrear a rota de contágio através dos pacientes diagnosticados, podendo assim fornecer diagnósticos precoces das demais pessoas que forem infectadas, mantendo informações mais seguras sobre as regiões de infecção e também sobre o real número de infectados.

A importância do diagnóstico rápido mora no fato de que as principais causas de infecção estão mais dentro de casa do que no espaço público. A transmissão dentro de casa é muito maior do que na rua. Somente com o diagnóstico o isolamento familiar poderá ser feito, de forma a evitar mais infecções e alastramento da doença.

A reabertura econômica “às cegas” que aconteceu em grande parte do país apenas piorou esse quadro. Bares, restaurantes, centros comerciais e demais negócios, retomaram suas atividades autorizados por governos municipais, estaduais e, principalmente, pelo governo Bolsonaro, mas sem que se garantisse medidas que de fato fossem efetivas para o controle da doença, como a testagem em massa. este fato apenas dificultou ainda mais o trabalho de rastreamento e controle do contágio em um país que já soma 168.141 mortes pela doença no país e que já demonstra sinais de uma segunda onda de pico na pandemia.

 
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