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COVID-19
Pacientes com covid são deixados para morrer em quarto chamado de "cova" no Texas
Redação

No dia 7 de novembro, Lawanna Rivers, enfermeira estadunidense, publicou nas redes sociais um vídeo de 50 minutos dividindo sua própria experiência em hospital no Texas, em que pacientes em estado grave de covid-19 eram deixados para morrer em quarto chamado de "cova".

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“Fui colocada no que é chamado de ’cova’ e nesse quarto estavam oito pacientes, todos positivos para Covid-19. No meu primeiro dia de orientação, me disseram: quaisquer que sejam os pacientes que vão para a ‘cova’, só saem num saco para cadáveres”, contou enfermeira. O hospital fica em El Paso, no Texas, o estado mais afetado pela pandemia dos EUA. As autoridades municipais foram forçadas a instalar quatro necrotérios móveis para lidar com o crescente número de mortos, em El Paso, segundo o jornal Mirror.

“Eu vi muitas pessoas morrendo que eu sinto que não deveriam ter morrido. Aquela missão me partiu”, disse. Única paciente que sobreviveu foi uma esposa de um médico.

O University Medical Center disse à KVIA-TV em comunicado que “embora simpatize com o profissional médico, não pode verificar totalmente os eventos expressos".

Os EUA já alcançou 247.609 mortes e 11.353.024 contaminações e milhões de pessoas nadam em dívidas médicas, preocupadas sobre como pagarão pelo tratamento de covid-19, enfrentando a precariedade exposta por Lawanna.

O Brasil é o segundo país com maior número de mortes por covid-19, depois dos EUA. Dois países que vivem frutos desastrosos do negacionismo reacionário de Bolsonaro e Trump. No Brasil, são 166.101 mortes e 5.881.032 contaminações. O Brasil voltou a registrar aumento nas taxas de transmissão do coronavírus, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 17, pelo Imperial College de Londres. A taxa de transmissão do vírus chegou a 1,10 no país. Há três dias o índice era estimado em 0,94. O que a população enfrenta é fechamento de diversos hospitais de campanha e precarização de hospitais, assim como nos EUA. No Rio, o Hospital Federal de Bonsucesso pegou fogo no mês passado, sendo parte dos motivos para superlotação.

Uma verdadeira resposta para a pandemia, nos EUA e no Brasil, só pode vir do controle de profissionais de saúde, como Lawanna, e usuário, da unificação dos sistemas público e privado.

 
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