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SEGUNDO TURNO SÃO PAULO
O oportunista França diz que só declara apoio de 2° turno após discussões partidárias
Redação

O candidato do PSB derrotado para o cargo de prefeito em São Paulo, afirma necessidade de debate partidário e com apoiadores antes de apoiar um nome nesse segundo turno

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Foto: Marcos Corrêa/PR

O ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), declarou em nota que só definirá apoio a algum candidato que concorre ao segundo turno após discussões partidárias.

O candidato do PSB foi derrotado nas eleições que levaram Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) ao segundo turno. Ainda no início da disputa eleitoral em São Paulo a máscara de “moderado” de Márcio França caiu, o “topa tudo por voto” do PSB tentou o apoio do Bolsonaro e da extrema-direita para debilitar o PSDB em 2022.

Márcio França disputou as eleições de 2018 para governador contra João Doria (PSDB), mas também já foi vice de Geraldo Alckmin, inclusive tendo ocupado seu cargo quando este decidiu concorrer às eleições presidenciais no mesmo ano. Ou seja, de histórico sempre próximo ao PSDB, seja como aliado ou seja como “opositor”, o fato é que Márcio França está sempre do lado daquilo que lhe convém.

Além de tudo isso, França é do partido que apoiou o golpe institucional em 2016, fazendo coro à toda aquela barbaridade que escancarou a podridão do regime político brasileiro. Em 2018, recebeu não só apoio de Bolsonaro, mas também de outros reacionários do PSL na campanha eleitoral deste ano também buscou se aproximar de setores da alta burguesia paulistana como Paulo Skaf, presidente da FIESP, que há pouco era também seu adversário eleitoral.

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Márcio França disse que o debate interno precisa se dar de maneira conjunta com as "importantes forças democráticas" que estiveram ao seu lado, citando a Coligação Aqui Tem Palavra (PSB-PDT-Avante-SD-PMN-PMB).

O ex-governador disse que cumpriu um importante papel, já que participou de uma das mais importantes e complexas eleições da história do país, por conta do número elevado de candidatos e pelas limitações de participação da população no processo por conta da crise sanitária.

Márcio França também cumprimentou Covas e Boulos na nota oficial e disse esperar que eles não se afastem dos desafios "que terão de enfrentar", tendo em vista as necessidades dos menos favorecidos.

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