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APURAÇÃO 2020
Mesmo com apagão e caos social no AP, Alcolumbre mantém reduto eleitoral através de aliados
Redação

Em 11 dos 15 munícipios do Amapá foram eleitos candidatos aliados do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, restando apenas dúvidas de como eleger seu irmão em Macapá.

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Há quase duas semanas entre falta de luz, rodízios só para os bairros de classe média alta e da elite, a população do estado do Amapá, com exceção de Macapá onde as eleições foram adiadas, foi às urnas escolher seus representantes pelos próximos anos em meio a semanas no escuro e protestantes agredidos, expondo a face repressora do Estado que para além da incompetência de deixar sua população sem conseguir suprir suas necessidades básicas, ainda reprimiu trabalhadores que legitimamente foram às ruas exigir seus direitos.

Apesar da situação caótica do Estado, dos 15 munícipios que tiveram votos computados, em 11 aliados do presidente do Senado Davi Alcolumbre foram eleitos, restando apenas dúvidas para Alcolumbre de como eleger seu irmão na capital Amapá. Durante todo essa trajetória recente, ele se mostrou mais preocupado com a queda de seu irmão nas pesquisas do que com a população do seu Estado, deixando explicito como boa parte da classe política vigente vê a política, um mero voto que precisa ser conquistado a cada 4 anos.

Cabe ressaltar, que o governador do Estado Walder Góes é do PDT, mostrando que o PDT não é nenhum representante da esquerda como muitos vêm querendo pintar. O mesmo partido que só este ano reprimiu os protestos do estado com balas de borrachas, que faz parte da coligação de Josiel Alcolumbre na capital do estado encabeçada pelo DEM, além de sustentar parte das reformas de Bolsonaro não pode ser visto com qualquer esperança. Partidos como PT e PCdoB fizeram críticas apenas discretas para não sujar as imagens de suas alianças nacionais com o DEM, e por parte do PT principalmente pela recente reaproximação de Ciro Gomes e Lula que estão mais interessados em “abrir terreno” para 2022, do que para lutar pelo direito da população amapaense.

Por isso durante todo este processo eleitoral, que em algumas cidades ainda não acabou, nós do MRT levantamos a bandeira que estas eleições apesar de municipais eram mais nacionais do que nunca. Para combater os golpistas e o autoritarismo, é necessária uma saída pela esquerda com independência de classes, sem jogar o vale-tudo eleitoral se aliando com o regime do Golpe e levantando a necessidade de uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana para o Povo imposta pela luta, passar a controlar seu destino, tirando das mãos dos mesmos engravatados de sempre.

 
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