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PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS
Correios na mira da privatização: Mercado livre apresenta interesse na estatal brasileira
Redação

Bastou um sinal do governo Bolsonaro em relação a privatização dos Correios para que empresas como Amazon; Alibaba e Mercado Livre apresentassem interesse na estatal brasileira.

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imagem: Agência Brasil

Bastou um sinal do governo Bolsonaro em relação a privatização dos Correios para que empresas como Amazon; Alibaba e Mercado Livre apresentassem interesse na estatal brasileira.

Segundo informações do portal Tudo Celular a empresa argentina passou a confirmar interesse na estatal brasileira através do presidente da empresa, Stelleo Tolda.

Segundo o empresário, de fato há um interesse na estatal brasileira:

Queremos, sim, estar na mesa de negociações na privatização dos Correios quando as regras estiverem definidas. Não vamos liderar nenhum consórcio, mas nosso volume é uma garantia de que vamos continuar trabalhando com os Correios, algo que vai interessar a qualquer comprador possível.

Ainda de acordo com o empresário o Mercado Livre era o principal cliente dos Correios há três anos, com um total de 90% de encomendas no Brasil entregues pelos Correios. Atualmente um total de 15% do faturamento dos Correios tem sua origem no Mercado Livre.

É necessário denunciar a farça que o governo Bolsonaro vem realizando ao se aproveitar da pandemia para realizar ataques à classe trabalhadora. O caso dos correios é didático nesse sentido, desde os governos petistas a estatal vem sendo sucateada, e mesmo assim, no ano de 2019 registrou um lucro líquido de R$ 102,1 milhões.

Leia também: PL da privatização dos Correios está pronto e assinado por Paulo Guedes

Diante desses ataques, é necessário que a classe trabalhadora esteja unida. No caso específico dos correios, é imprescindível o controle operário na estatal. O discurso liberal, que vincula qualidade dos serviços ao "livre mercado", é mais uma falácia que Paulo Guedes, junto a Bolsonaro tentam empurrar para a população. Lembremos do caso do Amapá, que está há dias sem energia elétrica por culpa de uma empresa privada.

Leia Mais: O povo do Amapá não pode esperar, é necessário uma resposta imediata da esquerda

A união da classe trabalhadora, em um momento em que mais de 160 mil brasileiros e braisleiras faleceram pela Covid-19, e diante dos constantes ataques que o governo vem realizando, com a realização de contrarreformas, como a trabalhista e previdenciária, mostra que não há ilusão em saídas por dentro do regime buguês, que há muito, está apodrecido.

A privatização dos correios entra nesse rol de ataques, e implica colocar milhares de trabalhadores na rua, ou sob uma forma de empregabilidade precária, tendo em vista que a lógica capitalista é a busca do lucro acima de tudo. Cabe destacar que para as grandes empresas como Mercado Livre, a compra dos correios implica adquirir um patrimônio que foi construído com capital estatal, sendo na verdade um negócio vantajoso para os capitalistas, como ocorreu no Governo de Fernando Henrique Cardoso, com a venda da Vale do Rio Doce.

 
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