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CRISE CAPITALISTA
Órgãos do setor de energia sabiam há dois anos dos riscos de apagão no Amapá
Redação

É o décimo primeiro dia de um apagão que afeta a população do Amapá em meio à pandemia de Covid-19. Documentos do Ministério de Minas e Energia e de outros órgãos do setor energético mostram que o problema já era conhecido e foi negligenciado tanto pelo governo quanto pela concessionária.

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Foto: Maksuel Martins (Estadão)

O apagão se originou com a explosão de um transformador que acabou afetando outro. Um terceiro transformador se encontrava em manutenção desde o fim de 2019.

A população saiu às ruas em mais de 80 protestos diante da condição totalmente absurda de falta de energia e também de água decorrente do problema. Houve repressão e se chega nessa sexta-feira (13) ao 11º dia sem luz ainda em várias cidades com um sistema de rodízio no fornecimento. O TSE suspendeu as eleições nesse período.

Esse caso é mais um exemplo, depois de Mariana e Brumadinho, do resultado da entrega de estatais estratégicas para a iniciativa privada, concessionárias que como a Gemini Energy, que controla o fornecimento de energia no Amapá, negligenciam as vidas em nome de seus lucros. Eles sabiam que em algum momento o transformador não suportaria a sobrecarga, mas mantiveram operando mesmo assim até explodir, colocando em risco inclusive a vida dos trabalhadores da empresa.

Leia também: Após apagão no Amapá parlamentares hipocritamente se dizem contra privatização da Eletrobras

 
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