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#JUSTIÇAPARAMARIFERRER
Bancada Revolucionária participa com bloco em ato por justiça para Mari Ferrer em SP
Redação

Neste domingo, 9, o ato por justiça para Mari Ferrer, em repúdio à absurda sentença que a culpabiliza pelo próprio estupro, reuniu milhares de pessoas em São Paulo. A Bancada Revolucionária que concorre às eleições para vereador compôs junto ao Pão e Rosas e Esquerda Diário um importante bloco na manifestação.

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Após a escandalosa sentença que levou à absolvição do empresário André de Camargo Aranha pelo caso de estupro de Mari Ferrer, com provas irrefutáveis, e que foram deixadas de lado em um julgamento em que se considerou a vítima responsável pelo crime cometido contra ela, em todo o país milhões de vozes se levantaram em revolta. Foram mais de 4 milhões de assinaturas em um abaixo assinado virtual, e manifestações foram marcadas em diversos pontos do país.

Aqui em São Paulo, milhares de pessoas se reuniram na Avenida Paulista e fizeram o percurso descendo a Rua da Consolação até a altura da Praça Roosevelt. A Bancada Revolucionária de Trabalhadores do MRT, uma candidatura coletiva que concorre às eleições para vereador em São Paulo, participou ativamente da convocação e construção desse ato e organizou um bloco.

Diana Assunção, integrante da Bancada Revolucionária e fundadora do grupo de mulheres Pão e Rosas no Brasil (que se somou aos atos em todo o país), falou ao Esquerda Diário:

“Consideramos fundamental levar às ruas e transformar em mobilização ativa o repúdio de milhões ao absurdo crime cometido contra Mari Ferrer, não apenas pelo empresário que a estuprou, mas também por esse judiciário, que atua em defesa dos ricos sempre. O escandaloso caso de Mari Ferrer representa uma violência que é cometida cotidianamente pelo patriarcado e pelo capitalismo, que estão de mãos dadas para perpetuar a opressão às mulheres e utilizar esta para aprofundar a exploração dos trabalhadores, fazendo recair sobre as mulheres o maior peso.

Letícia Parks, que também integra a Bancada Revolucionária, também deu uma declaração:

“Estamos nas ruas para dizer que Mari Ferrer não está sozinha, e que nosso rechaço a este caso abominável deve se transformar em organização e luta contra o judiciário machista e todo esse sistema político apodrecido que tem como interesse defender empresários como André Aranha encobrindo seus crimes. Vemos como esse mesmo judiciário que poupa esse e tantos estupradores ricos encarcera milhares de mulheres em condições degradantes, forçando elas a absurdos como usar miolo de pão como absorvente íntimo, e por crimes relacionados à guerra às drogas e à criminalização da pobreza. Sabemos que são as mulheres negras as que mais sofrem com todas estas violências. Dizemos hoje que Mari Ferrer e todas estas mulheres não estão sozinhas, e lutaremos lado a lado com elas, porque o patriarcado não vai cair sozinho, nós teremos que derrubá-lo.”

 
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