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PETROBRAS
Incêndio na Termorio: precarização e “desinvestimento” arrisca vidas e queima milhões
Redação

Um grande incêndio consumiu parte da unidade em Duque de Caxias. Esse incêndio é resultado direto da precarização para abrir caminho à privatização, colocando vidas em risco e queimando milhões de reais de patrimônio.

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Desde o final da tarde de ontem, 6/11, um imenso incêndio consumiu parte da Termelétrica Governador Leonel Brizola em Duque de Caxias, só sendo debelado muitas horas depois. Não há confirmações sobre feridos ou da extensão dos danos. Informações preliminares dão conta de nenhum ferido e uma perda substancial em ao menos um terço da importante unidade com capacidade de produção de 1.058MW, que sozinha tinha capacidade de atender cerca de 0,4% do consumo nacional de energia elétrica.

O incêndio que se arrastou por horas a fio é um resultado direto da preparação da Petrobras para vender, à preço de banana, sua unidades. Essa privatização apelidada de “desinvestimento” pela empresa implica em agressivos cortes em manutenção e no pessoal disponível, gerando desemprego de terceirizados e falta de efetivo próprio. O resultado é o aumento de acidentes em diversas unidades por falta de manutenção ou aumento da proporção de acidentes que não conseguem ser debelados rapidamente por falta de equipes de combate à incêndio à disposição.

Esse caso de falta de pessoal em absoluto, e treinado em particular, para dar combate ao incêndio é parte do que explica o imenso incêndio de ontem consumir tão extensa área, a Termorio e todas unidades vizinhas tem sofrido cortes de pessoal, tal como a REDUC e o TECAM, nem falar as unidades da BR Distribuidora privatizada. O “desinvestimento” essa entrega selvagem de recursos nacionais ao imperialismo implica em colocar vidas em risco e diretamente queimar milhões de reais de patrimônio nacional como aconteceu ontem.

É preciso que o conjunto de sindicatos petroleiros, superando sua divisão local e em duas federações organizem uma campanha nacional contra todas privatizações no sistema Petrobras abandonando essa trégua que estão dando para Bolsonaro. A falta de uma campanha nacional, e a existência no máximo campanhas de “conscientização” de deputados localmente, dividem os petroleiros e facilitam o caminho para Bolsonaro, o conselho de Administração controlado por militares e por Paulo Guedes a trucidarem as riquezas nacionais.

 
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