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ELEIÇÕES EUA
Biden vence em Michigan e Winsconsin e se aproxima da vitória
Redação

Com 99% das urnas apuradas, Biden venceu no estado de Michigan e Wisconsin. Trump acusa “fraude”, quer parar contagem de votos e levar disputa para a Suprema Corte.

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A maioria das urnas foram apuradas e divulgadas nestas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Agora, dois estados cruciais componentes da chamada “Parede Azul”, Michigan, Wisconsin abrem o caminho da Casa Branca a Biden. A Pensilvânia segue em disputa, com somente 88% dos votos contados.

Com o avanço da apuração em Michigan e Wisconsin apontando a vitória para Biden, a equipe de campanha de Trump começou a alegar irregularidades em cidades do estado, “o que levantava sérias dúvidas sobre a validade dos resultados”.

A campanha do republicano apresentou um pedido de recontagem de votos em Wisconsin, como anunciado pelo chefe de campanha republicana, Bill Stepien, e também apresentou uma ação em tribunal no estado de Michigan com pedido de suspensão da contagem de votos até que seja dado “melhor acesso” para observarem o processo de apuração.

No terceiro estado parte da “Parede Azul”, a Pensilvânia, a campanha republicana também já acionou a Justiça alegando “falta de transparência”.

Os estados que deram a vitória a Trump em 2016 agora têm maioria democrata. Diante disso, a equipe de campanha republicana e o próprio Trump alegam irregularidades na apuração.

Em 2016, Trump precisou vencer nesses três estados para derrotar a democrata Hillary Clinton.

Leia também: Trump quer roubar a eleição. O sistema pode permitir

A apuração neste último estado, Pensilvânia, pode demorar alguns dias. Entretanto, para vencer e se eleger nos Estados Unidos, o candidato precisa de 270 votos e até agora Biden tem 264 no total, enquanto Trump está com 214. Logo, existe a chance de Biden vencer sem que seja necessário aguardar o resultado final na Pensilvânia, caso se comprove, por exemplo, uma vitória em Nevada, onde o democrata lidera com a apuração incompleta.

Ao oeste, o estado de Nevada (NV), com a contagem ainda indefinida. Ao leste, Pensilvânia (PA), na mesma situação. Na Carolina do Norte (NC) e na Geórgia (GA), Trump lidera e projeções dão vitória ao republicano. Imagem: O Globo.

“Eles estão achando votos para o Biden em todo lugar – na Pensilvânia, Wisconsin e Michigan. Muito ruim para o nosso país”, escreveu Trump em seu Twitter na tarde de quarta-feira.

Os resultados de alguns estados além da Pensilvânia, como Nevada, Alasca, Geórgia e Carolina do Norte ainda estão em aberto.

As projeções de vitória do democrata Joe Biden têm se tornado mais factíveis e concretas. Entretanto, percebe-se uma divisão na sociedade americana bastante profunda e que não desapareceu de 2016 para agora.

O republicano Donald Trump demonstra ter apoio sólido no país. Além disso, todo o passado político de Biden confirma como ele e o modelo bipartidário imperialista não configuram uma alternativa que de fato derrotam Trump.

Leia também: Bolsonaro nas mandíbulas eleitorais dos EUA: que faria numa derrota de Trump?

Aqui no Brasil vemos a relação de Trump com o presidente Jair Bolsonaro em todas as políticas negacionistas, reacionárias e de extrema direita que ataca os trabalhadores e setores oprimidos.

Uma provável derrota de Trump abala o governo Bolsonaro também, visto que desde sua campanha eleitoral, seu primeiro ano de governo e suas medidas diante da pandemia neste ano, Bolsonaro sempre atendeu e se guiou por Trump, e a derrota pode isolar mais o bolsonarismo internacionalmente.

 
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