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VACINA COVID-19
Vacinação deve começar até março, afirma presidente da Fiocruz
Redação

Nísia Trindade afirmou que a vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e a universidade de Oxford deve estar pronta no primeiro trimestre de 2021

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Em ato realizado na manhã dessa segunda feira, 2, pela arquidiocese do Rio de Janeiro em memória das vítimas da COVID-19, a presidente da Fundação Oswaldo Cruz, a pesquisadora Nísia Trindade, declarou que a produção da vacina contra a COVID-19 deve começar entre janeiro e fevereiro e que a imunização da população deve ter início ainda no primeiro trimestre do ano que vem.

“A nossa expectativa é que possamos encaminhar a vacina entre os meses de janeiro e fevereiro para começar a produção. A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) acompanhará todo o processo. Assim, temos a expectativa de que todo o processo de imunização (no Brasil) comece a ser feito no primeiro trimestre de 2021” afirmou Nísia Trindade

A Fiocruz produzirá a vacina desenvolvida pela farmacêutica multinacional AstraZeneca em parceria com a universidade de Oxford através do convênio que o governo de Jair Bolsonaro firmou com multinacional em agosto. Essa é uma das diversas vacinas que estão sendo desenvolvidas no Brasil, como a vacina do laboratório chinês Sinovac em São Paulo e a vacina do instituto biotecnologico russo Gamaleya no Paraná

Em agosto, na ocasião da assinatura do convênio com a AstraZeneca, a mesma presidente da Fiocruz afirmou que a vacina começaria a ser produzida em dezembro, perspetiva que já foi adiada e que pode ser adiada mais ainda a depender dos humores políticos de Bolsonaro e das suas disputas políticas com os governadores e, especialmente, com João Dória, governador de São Paulo.

As declarações da presidente da Fiocruz inserem-se nessa disputa para ver qual direita melhor se posiciona no marco de uma pandemia que matou mais 160 mil pessoas e contra a qual nenhum dos atuais governantes fizeram qualquer esforço digno de contenção. Enquanto Bolsonaro refestela-se no negacionismo, difundindo teorias da conspiração oriundas da extrema direita estadunidense, Dória se coloca demagogicamente contra Bolsonaro no discurso enquanto desmontava a saúde pública estadual com o PL 529 e seu governo fornecia o mesmo tipo de tratamento contra a pandemia que o governo federal, sem testagem massiva e com os hospitais e postos de saúde caindo aos pedaços.

Por isso, é preciso que os trabalhadores, a juventude e o povo pobre e oprimido, que são aqueles que mais sofrem com a pandemia, se organizem para exigir, em primeiro lugar, a disponibilização e garantia de acesso universal e gratuito à vacina, de forma rápida e massiva, para todos aqueles que quiserem e busquem avançar para um plano emergencial que responda verdadeiramente aos mais afetados pela crise, como a exigência de um auxílio emergencial de 2 mil reais, a proibição das demissões e das reduções salariais, além dos testes massivos e leitos a todos que necessitam, usando inclusive da rede privada que sugou os recursos do SUS ao longo desses anos.

 
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