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Bolsonaro chama atentado na França de “cristofóbico” e faz coro com a xenofobia de Macron
Redação

Em sua live de ontem no facebook, Bolsonaro, o presidente inimigo das mulheres, negros, indígenas e imigrantes classifica o atentado na Basílica de Nice na França como “cristofóbico” fortalecendo o discurso xenófobo de Macron.

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foto: reprodução/fecebook

O Presidente Bolsonaro não perdeu tempo em se posicionar ao lado da xenofobia de Macron frente ao ataque a faca na Basílica de Nice no dia de ontem que vitimou fatalmente três pessoas, entre elas uma brasileira e vários feridos.

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Desde o assassinato do professor Samuel Paty, que foi decapitado após exibir em sala de aula uma caricatura de Maomé, vem escalando os casos de violência contra população muçulmana na França. O presidente francês Emmanuel Macron, tem aproveitado essa situação de xenofobia crescente para aumentar os níveis de perseguição a comunidade muçulmana. Quarta passada (28) o governo francês decretou a dissolução da ONG Baraka city que fornece ajuda humanitária às populações muçulmanas em diversas parte do mundo. Acusada de “anti-semita” e de dar declarações que “incitam o ódio”, a ofensiva à ONG é parte do crescente fenômeno de perseguição às populações imigrantes e destacadamente negras que vêm à antiga metrópole europeia para fugir do contexto de miséria e violência de seus países, fruto da exploração e saqueio por parte de países imperialistas como a França.

Bolsonaro por sua vez, ao classificar o atentado de Nice como “cristofóbico”, reforça o discurso de ódio que historicamente propagou contra os imigrantes venezuelanos como quando defendeu em março desse ano, em meio à pandemia do coronavírus, o fechamento da fronteira com a Venezuela para conter a imigração de venezuelanos que fugiam da miséria e violência no país vizinho, ou quando defendeu em 2018 a criação de um campo de concentração para imigrantes venezuelanos.

Bolsonaro, numa mistura de delírio e preconceito, se utiliza da xenofobia do presidente francês para levar a frente seu projeto ultra conservador no Brasil. A classificação de “cristofobia” ao atentado de Nice, não faz mais que buscar fortalecer no país o protagonismo cada vez maior das cúpulas das igrejas evangélicas lideradas por pastores milionários e corruptos e os discursos de ódio contra as religiões de matriz africana, o povo negro e todos aqueles de raças não brancas.

Dividir para reinar, esse é o lema de reacionários como Macron, Bolsonaro e Donald Trump. Seja pela nacionalidade, raça, religião, gênero ou orientação sexual, o importante para esses senhores do capital é que os trabalhadores estejam divididos, portanto enfraquecidos.

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