www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
HOMOFOBIA DE BOLSONARO
Perante a homofobia de Bolsonaro, PCdoB prefere defender a marca do Guaraná Jesus
Redação

Políticos maranhenses do partido, como o governador Flávio Dino, o deputado federal Márcio Jerry e o candidato a prefeito de São Luís, Rubens Pereira Jr., se pronunciaram em defesa do Guaraná Jesus, que pertence a Coca-Cola, secundarizando ou ignorando a homofobia da declaração de Bolsonaro.

Ver online

(Foto: Reprodução)

Em visita ao Maranhão na última quinta-feira (29/10), o presidente Jair Bolsonaro fez uma repugnante declaração ao tomar Guaraná Jesus, um refrigerante tradicional do estado, ao dizer “Agora eu virei boiola. Igual maranhense, é isso?”

O governador maranhense, Flávio Dino (PCdoB), classificou a fala de Bolsonaro como “piada sem graça”, além de falar sobre a “habitual falta de educação e decoro” do presidente. Além disso, em uma live, disse que o Brasil precisa de “energia patriótica”, e chamou a população a beber Guaraná Jesus, que em suas palavras é “o guaraná do povo do Maranhão”. Ele fará, também, uma live as 12h desta sexta (30/10) com a bisneta do criador do guaraná, mesmo que a marca hoje em dia pertença a multinacional americana Coca-Cola.

Por sua vez, o deputado federal e presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry, disse que Bolsonaro zombou dos maranhenses de maneira preconceituosa e homofóbica, ao desrespeitar um “patrimônio do Maranhão”, e chamou o presidente de moleque. Ele reivindicou também um “jesuszaço” que irá ocorrer no Centro de São Luís nesta sexta, para homenagear a marca e repudiar Bolsonaro.

O deputado federal e candidato a prefeito de São Luís, Rubens Pereira Jr. também se pronunciou através do Twitter, postando fotos e vídeos tomando Guaraná Jesus enquanto faz campanha. O candidato também classificou a fala de Bolsonaro como preconceituosa, sem, no entanto, fazer referência a homofobia.

Esta é mais uma demonstração do oportunismo do PCdoB, o mesmo partido que votou a favor de perdoar as dívidas bilionárias das igrejas evangélicas, e agora é vacilante no enfrentamento a uma declaração abertamente homofóbica de Bolsonaro. A defesa intransigente da população LGBT é uma bandeira da qual a esquerda não pode abrir mão, nem secundarizar ou negociar.

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui