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IGREJA EVANGÉLICA
Número de candidatos evangélicos sobe em 34% em relação a 2016
Redação

O número de candidatos que têm ligação explícita com religião, qualquer que seja, aumentou em 26% em comparação a 2016.

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Fonte da imagem: Igreja Universal/Divulgação.

Número de candidatos que têm ligação explicita com a igreja evangélica em sua designação, ou seja, que se apresentam como pastor ou pastora, aumentou em 34% em relação às eleições de 2016. O número de candidatos que têm ligação explícita com religião, qualquer que seja, aumentou em 26% em comparação a 2016.

No total são 11.059 candidatos a prefeito e vereador que se utilizam explicitamente da religiosidade para se eleger. Desse total, 4.915 são evangélicos. Os dados são de acordo com a divulgação de candidaturas realizada pelo TSE.

Esse número expressa candidaturas que visam se utilizar da religião no cargo, caso sejam eleitos, uma vez que se apresentam como representantes religiosos nas urnas.

O avanço das igrejas na política brasileira, com foco especial nas igrejas evangélicas, se combinou com o avanço da extrema direita.Bolsonaro já afirmou que sua chegada à presidência tem um propósito divino e se elegeu com o discurso “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

Em 2018, pastores evangélicos deram palanque a Bolsonaro nos altares de suas igrejas, propagandeando as fake News carregadas de machismo e homofobia. Só nesse ano, o governo já flexibilizou normas para prestação de contas de Igrejas, facilitando a ocultação de patrimônio, evasão de divisas e a realização de outras medidas de enriquecimento ilícito. Por mais que Bolsonaro tenha vetado o perdão da dívida das igrejas por pressões externas, ele fez um chamado à Bancada Evangélica e a todo o Congresso abertamente em suas redes, para que derrubassem seu veto.

Bolsonaro já chegou a afirmar que indicaria para vagas do STF nome “terrivelmente evangélico”, durante culto religioso realizado dentro da Câmara dos Deputados. Damares Alves cotidianamente se utiliza de falsos moralismos religiosos para atacar as mulheres e a juventude. Também foi sob pretexto religioso que Sara Winter fez um chamado às organizações religiosas a se organizarem e atacarem a criança de 10 anos, vítima de estupro, que estava exercendo seu direito ao aborto.

É necessária a imediata separação da Igreja e do Estado. O Estado não pode tomar decisões sob influências de interesses ideológicos e tampouco oferecer às instituições religiosas qualquer tipo de privilégios, como isenção de tributações.

 
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