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MAIS IMPOSTOS PARA OS MAIS POBRES
Reforma tributária que taxa mais os pobres e alivia impostos dos ricos volta a pauta
Redação

Guedes quer manter o teto de gastos para que sejam os trabalhadores a pagarem pela crise e disputa com Maia quem é mais subordinado aos empresários.

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Imagem: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

Após Maia descartar aprovação da reforma administrativa neste ano, Guedes quer passar uma reforma tributária que aprofunde a subordinação do orçamento aos detentores da dívida pública.

Em reunião entre líderes partidários e Jair Bolsonaro no dia 28 de setembro, cresceu a avaliação entre parlamentares de que a reforma tributária havia empacado. Agora foi outra reforma regressiva que não foi a frente, mas Maia ainda se diz otimista em relação à reforma tributária: "O prazo das 40 sessões (da comissão) já está vencido. Construindo um acordo com o governo, com o ministro Paulo Guedes, tem total condições de trazer a voto", afirmou.

Rodrigo Maia e Paulo Guedes trocaram farpas nas últimas semanas e se reconciliaram publicamente. A rusga segue e agora o presidente da câmara quer empurrar a responsabilidade para o ministro acerca da aprovação da reforma tributária. O intuito dessa disputa é ver quem passa o maior ataque aos trabalhadores em meio a pandemia, que vem sendo usada como pretexto para precarizar ainda mais a vida da classe trabalhadora, e para privatizar os setores mais estratégicos da economia, como a Petrobrás.

Dentro das divergências entre deputados, Ministério da Economia e Presidência da República, não tem discussão alguma alternativa de reforma que favoreça os trabalhadores – como poderia ser uma taxação das grandes fortunas. O debate se mantém nos marcos de como impulsionar os lucros dos empresários.

A proposta de reforma tributária apresentada pelo governo prevê uma cobrança de 12% a mais de imposto para setor de livros. Enquanto querem desonerar a folha de pagamento dos empresários, querem unificar impostos e taxar transações financeiras, que pesaria no poder de compra dos mais pobres.

Para que sejam os capitalistas a pagarem pela crise, para mudanças na tributação de fato progressista, essa discussão teria que ser parte de um processo constituinte imposto pelos trabalhadores e pela população pobre, que taxasse os ricos e suas fortunas e levantasse a questão do não pagamento da dívida pública, que consome metade do orçamento anual direto para o bolso dos banqueiros.

Informações: Agencia Estado

 
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