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RACISMO
Justiça arquiva caso de policiais envolvidos no assassinato do jovem negro Gustavo Amaral
Redação

Após meses de lentidão no inquérito do assassinato do engenheiro negro Gustavo Amaral, de 28 anos, morto pela polícia militar do Rio Grande do Sul em 19 de abril, a 1ª Vara Judicial de Marau, cidade no Norte do Estado do Rio Grande do Sul, decidiu arquivar o caso.

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Foto: Arquivo pessoal

A decisão judicial veio no último mês de setembro, onde a juíza Margô Cristina Agostini optou pelo arquivamento do caso contra os policiais militares que assassinaram Gustavo, acatando parecer do Ministério Público estadual do Rio Grande do Sul, e considerando que os três policiais investigados agiram em “legítima defesa”.

Gustavo Amaral, foi baleado após operação que tentava barrar uma caminhonete roubada que furou a barreira policial, perdendo o controle do veículo e atingindo o carro onde Gustavo estava junto com outros três colegas de trabalho. Todos que estavam no carro vestiam o uniforme da empresa que trabalhavam.

Com a batida todos os trabalhadores saíram do carro para correr na direção oposta a interceptação, foi quando a policia começou a disparar contra eles, e acertou dois tiros apenas em Amaral, o único negro do grupo.

A decisão racista do judiciário gerou indignação dos familiares de Gustavo e gerou protestos do movimento Vidas Negras Importa gaúcho, que já haviam realizado protestos no dia 8 de junho em Santa Maria, Porto Alegre e Marau para lembrar o caso e cobrar uma atitude das autoridades. A decisão judicial voltou a provocar protestos no Rio Grande do Sul. No dia 20 de setembro, movimentos negros organizaram uma carreata em Porto Alegre pedindo justiça no caso.

De acordo, Gilvandro Antunes, um dos porta-vozes do Vidas Negras Importam, não há dúvidas de que houve racismo institucional para se determinar o arquivamento do caso. A família está recorrendo contra a decisão de arquivar os processos.

 
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