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Estudo aponta retração de 5,9% em 2020 do PIB nacional e expansão de 3,6% em 2021
Redação
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Foto: Reprodução

O Instituto Internacional de Finanças (IIF) prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrará contração de 5,9% em 2020 e expansão de 3,6% em 2021. Pelos cálculos da instituição, a atividade econômica da América Latina terá perda de 8,4% este ano e avanço de 3,8% no próximo.

O IIF projeta ainda que o PIB da Argentina terá retração de 12,8% em 2020 e alta de 4,3% em 2021, enquanto o do México despencará 10,1% este ano e ganhará 3,6% no próximo.

Em relatório, o instituto atribui o desempenho de emergentes à lenta recuperação dos preços de commodities e do fluxo de capitais. "Uma vacina para covid-19 amplamente disponível, em nossa visão, seria o principal catalisador positivo de fluxos para emergentes, pois sinalizaria um choque de demanda global positivo com efeitos favoráveis em preços de commodities e no apetite de risco global", explica.

PIB global

O IIF projeta que o PIB global registrará contração de 4,2% em 2020 e expansão de 5,3% em 2021. "Essa queda é muito mais profunda do que o recuo da atividade global durante a Grande Recessão, quando o PIB caiu 0,4% em 2009", explica a instituição, em relatório.

A análise atribui o desempenho negativo ao fato de que a pandemia atingiu os setores de serviço e indústria em todo o mundo simultaneamente. O IIF ressalta ainda que China e Índia explicam quase completamente a gravidade da crise.

"A China não está repetindo seu grande pacote estímulo à infraestrutura de 2009, o que significa que a atividade global e os preços das commodities não estão obtendo a elevação que obtiveram na esteira da crise financeira global. Além disso, Índia vive uma recessão profunda, ao contrário de 2009, quando o crescimento do PIB foi positivo", explica.

O IIF estima que o PIB indiano terá retração de 11,3% em 2020 e salto de 13,1% em 2021. Para a China, a previsão é de avanço de 2,2% este ano e de 8,5% no próximo, enquanto Estados Unidos devem ter perda de 4% em 2020 e crescimento de 4% em 2021.

Conteúdo da Agência Estado

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