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Bielorússia
Nova marcha contra Lukashenko por fraude eleitoral e pela liberdade de presos políticos
Redação

A mobilização foi novamente massiva, apesar da repressão.

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Neste domingo, um novo protesto ocorreu contra o presidente da Bielo-Rússia, Alexandr Lukashenko. Dezenas de milhares de pessoas, confrontadas por uma forte força policial, voltaram a se manifestar na capital Minsk contra a fraude eleitoral, pela liberdade de presos políticos e contra a corrupção de um governo que está no poder há décadas (desde 1994) e assumiu a presidência pela sexta vez em 23 de setembro.

“Hoje nos lembramos de todos os presos políticos, exigimos sua liberdade e marcharemos até Okrestina (a sede do centro de detenção da polícia bielorrussa) para apoiar os que estão detidos ali e os que estão presos em toda a Bielorrússia”, comunicou o movimento “Straná dlia Zhizni ", do blogueiro Sergei Tijanovski, atualmente preso.

Mais de 100 mil pessoas compareceram, segundo estimativas da agência Interfax. Este número se repete com frequência desde o início das mobilizações evidenciando o descontentamento massivo, apesar de hegemonizado por uma oposição que faz parte da classe política e representa os grandes capitalistas.

Os manifestantes formaram várias fileiras que marcharam na direção de Okrestina com bandeiras vermelhas e brancas (a antiga bandeira nacional da Bielo-Rússia e atualmente usada pela oposição) gritando "Viva a Bielo-Rússia" e "Liberdade".

Desde cedo, as forças policiais montaram uma grande operação e tentaram impedir o início da marcha com o apoio de dez veículos blindados e vários canhões d’água, mas não alcançaram seu objetivo. Durante esses momentos iniciais de mobilização, várias dezenas de pessoas foram detidas, segundo a organização de direitos humanos bielorrussa, a Vesná.

“Os agentes do Ministério do Interior estão trabalhando intensamente para impedir as ações ilegais dos cidadãos que participam dos protestos”, disse a porta-voz do departamento, Olga Chemodov, citada pelo portal Minsk-Novosti.

Manifestações semelhantes foram realizadas desde as eleições presidenciais de 9 de agosto, nas quais Lukashenko venceu em meio a acusações de fraude, com uma porcentagem incomum de 80%, o que fez explodir as manifestações.

Traduzido de: http://www.laizquierdadiario.com/Nueva-marcha-contra-Lukashenko-por-el-fraude-electoral-y-la-libertad-de-los-presos-politicos

 
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