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VALE TUDO ELEITORAL
Em mais de 600 cidades, PT e golpistas do MDB aparecem aliados nas eleições
Yuri Capadócia

Por todo o país o PT realiza alianças com golpistas. Juntos em 606 coligações, o MDB é seu maior parceiro. O PP com 333, PSDB com 314 e DEM com 302 não ficam atrás. Até mesmo ao PSL, ex-partido de Bolsonaro, o PT aparece 140 vezes coligado.

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O PT diz fazer oposição ao governo Bolsonaro e sua agenda de ataques a classe trabalhadora. Mas na prática, vemos a manutenção da política de vale tudo eleitoral na orientação de suas alianças para as eleições.

Um levantamento realizado pelo Esquerda Diário, através das informações disponíveis no site do TSE, mostra precisamente esse vale tudo eleitoral. Em 606 cidades o PT aparece coligado com o MDB. Das 629 coligações do partido, o MDB é disparado o aliado mais frequente.

O mesmo MDB do ex-presidente Michel Temer, que foi alçado ao poder após colaborar no golpe institucional que afastou Dilma, e que no governo acelerou os ataques que o PT já vinha conduzindo. Essas alianças mostram o oportunismo eleitoral petista, que antes do golpe abriu as portas para o fortalecimento da direita, trazida debaixo das asas do próprio partido, como no caso de Temer vice de Dilma.

Mesmo após o golpe, o PT segue a estratégia de colocar o vale tudo eleitoral acima de qualquer traço de uma política de independência de classe, se aliando por todo o país não só com o MDB, mas também com PP (333), PSDB (314) e DEM (302). Até mesmo ao PSL, ex-partido de Bolsonaro, o PT aparece 140 vezes coligado.

O perdão petista aos golpistas não é de se estranhar, visto que nos estados em que o partido administra o capitalismo está aliado a esses partidos para a aplicação dos mesmos ataques que diz combater, se mostrando como parte constituinte do regime golpista. Como foi nos estados em que o partido aprovou a reforma da previdência, recorrendo até à repressão contra os trabalhadores, casos de Ceará, Piauí, Bahia e mais recente o Rio Grande do Norte.

Nas alianças com golpistas assim como na aplicação dos ataques aos trabalhadores o PT manifesta a sua perspectiva de conciliação de classes, se mostrando como um administrador possível do regime do golpe. Contra essa estratégia, o Esquerda Diário defende a necessidade de uma alternativa que supere o PT à esquerda, uma alternativa que tenha como princípio a independência de classe. Que nessas eleições marcadas pelo golpismo e o bolsonarismo eleve o enfrentamento das questões locais à denúncia de todo o regime, para derrotar Bolsonaro, Mourão e todos os golpistas.

 
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